"Tive que procurar uma foto deste ser inqualificável de costas, porque não consigo olhar para tal rosto". Foi desta forma que Cristina Caras Lindas começou a publicação que fez no Facebook e onde comenta o vídeo polémico de Dalai Lama a pedir a criança para lhe "chupar" a língua.

"No Tibete mostram a língua como saudação tradicional por causa de uma lenda. Nem beijar na boca de uma criança devia ser permitido, muito menos pedir 'para chupar a língua', ou será que também é tradição? E ainda é este ser, chamado de sua santidade Dalai Lama, sim uma verdadeira lama", destacou a ex-apresentadora, mostrando indignada com toda a história.

"O que o mundo viu não foi qualquer tipo de expressão cultural e mesmo que fosse, esse tipo de expressões não são aceitáveis. Recebeu este ser o prémio Nobel da paz em 1989. Atitude nojenta e perturbadora, talvez um estado senil o levasse a mostrar algo mais", acrescentou.

"Acredito que não seja punido nem será feita uma investigação profunda para se saber qual foi o seu comportamento ao longo da vida com crianças. Ficará no esquecimento, porque sua 'santidade costuma provocar as pessoas de maneira inocente e divertida'", lamentou de seguida.

"Nunca simpatizei com tal figura, sempre achei que era a montanha a parir ratos em pensamentos", disse. "Triste e feio este tempo que vivemos. Que o universo proteja as crianças. Vejam o tal vídeo e reparem na leitura corporal dele, ao beijar a criança", continuou.

O vídeo em questão é terá sido gravado no final de fevereiro, no templo de Sua Santidade, em Dharamshala, na Índia, perante uma audiência de cerca de 100 estudantes que teriam terminado os estudos na M3M Foundation, segundo o The Guardian.

"Acho que isto aconteceu em fevereiro, não tenho a certeza se assim foi, imaginem a máquina que acompanha o Lama, e o protege, só agora foi notícia. Repulsa", escreveu, por fim, Cristina Caras Lindas.

De recordar que entre as muitas reações de figuras públicas ao caso, também José Carlos Malato, Carolina Deslandes, Rita Ferro Rodrigues e Jessica Athayde se mostraram revoltadas.

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