Silvina foi esta segunda-feira a convidada de Júlia Pinheiro no seu programa das tardes da SIC. A concorrente da primeira edição de ‘Amigos Improváveis’ abriu o coração numa entrevista intensa onde contou pela primeira vez a dramática história da sua vida.

Depois de ter sido abandonada pelo pai, que viajou para o Brasil e deixou de dar notícias, aos sete anos foi pela primeira vez vítima de abusos sexuais por parte do padrasto.

Com apenas 10 anos, a mãe entregou-a a uma senhora para começa a trabalhar como criada de servir. Na casa onde trabalhou passou fome e foi vítima de agressões e maus-tratos.

“Partiu-me a mão em vários lados com uma colher de pau”, conta, lembrando um dos episódios em que tentou fugir.

Aos 16, e já depois da tão desejada fuga, encontra uma nova casa para trabalhar, mas com ela regressa um drama do passado. Silvina foi abusada sexualmente pelo patrão. Conseguiu defender-se e despejou uma cafeteira de água a ferver no rosto do agressor.

Anos depois casou-se com um dos seus primeiros namorados. Uma união da qual resultaram três filhos e uma vida de grande miséria e violência. “Não era dificuldades económicas, era fome extrema”, conta, referindo-se à vida com o marido. “O meu filho Tó Zé chegou a desmaiar de fome”.

Conseguiu separar-se, mas as dificuldades para conseguir cuidar sozinha de três filhos levaram-na a entrar em depressão profunda. Quis colocar termo à vida duas vezes e chegou a estar internada numa clínica psiquiátrica.

Recuperada e já com a sua vida mais organizada, conheceu o pai da quarta filha. Homem de quem viria a separar-se anos depois.

O amor só apareceu quando o atual marido, Gama, surgiu na sua vida.

Leia Também: O drama de Dona Fernanda: A morte do marido e o vestido de noiva queimado