
Daniel Horta foi jornalista durante vários anos, trabalhou em jornais e revistas, até ao dia em que decidiu criar a sua própria editora.
O negócio corria bem, até que o sócio, que também fazia parte do projeto, o deixou sem nada. Sobraram apenas as dívidas.
Compeltamente individado, Daniel perdeu a vontade de viver e o rumo a seguir. A rua foi o caminho mais fácil, aquele que sem perceber porquê acabou por escolher.
Deixou o apartamento onde vivia e passou a viver na rua como sem-abrigo.
"Sai sem nada, completamente, só com a roupa que tinha no corpo", lembrou o jornalista ao contar a sua história em entrevista a Fátima Lopes, no programa 'A Tarde é Sua'.
"Viver na rua é viciante", conta, explicando que ficou viciado na liberdade, falta de responsabilidade e no dia-a-dia sem planos e sem preocupações.
Apesar do vício, Daniel garante que tentou várias vezes pedir ajuda. "Acho que bati à porta das associações todas", lamenta, referindo que nunca conseguiu a ajuda que considerava necessária para melhorar a sua vida.
'Farrapos de Alma' foi o livro que o 'salvou'. Uma obra que escreveu enquanto ainda vivia como sem-abrigo e que lhe permitiu sair da rua.
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