Tonie Walsh, jornalista, DJ e ativista irlandês, atualmente com 59 anos, descobriu em 2005 que era seropositivo. Na altura, o seu mundo desabou. "O vírus da imunodeficiência humana [VIH] é uma coisa feia", afirmaria, numa entrevista, 12 anos depois. Nas décadas de 1980 e 1990, receber aquela notícia era um passaporte carimbado para a morte. "Todos os que viveram esse tempo lembrar-se-ão da histeria. Perdi muitos amigos e amantes", confidencia Tonie Walsh.
Hoje, a realidade é outra. Ao contrário do que acontecia no final do século XX, a sida, causada pelo VIH, é, hoje, uma doença crónica. Apesar de ter sido fatal para celebridades como Freddie Mercury, Rock Hudson, Lauro Corona e António Variações, já não assusta figuras públicas como Magic Johnson, Charlie Sheen, Holly Johnson, Conchita Wurst e Josh Robbins, blogger, escritor, agente e marketeer, que tinha 29 anos quando foi diagnosticado com VIH.
"Passei os primeiros dias deitado no chão mas, depois, decidi reagir", revela. Atualmente, aos 36 anos, toma medicamentos anti-retrovirais para controlar a doença, participa em campanhas de sensibilização e promove sites informativos como o Pensa Positivo, um novo projeto que arranca hoje em Portugal. Tal como Josh Robbins, são muitas as celebridades que, com o passar do tempo, têm vindo a demonstrar que o VIH e a sida já não são um prenúncio de morte.
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