A fadista, nascida Maria Isabel Rebelo do Couto da Cruz Roseta, em São Jorge de Arroios, em Lisboa, a 2 de dezembro de 1981, conseguiu impor-se como uma das vozes fortes da nova geração do fado. Ainda assim, não deixa de piscar o olho a outros estilos musicais, tendo já colaborado com nomes como Bryan Adams, Karl Jenkins, Djavan, Pierre Aderne, 3JS ou ainda David Bisbal.
Em entrevista à revista Prevenir, no intervalo de uma produção fotográfica exclusiva, desvendou alguns dos seus segredos.
1. Adora pintar, uma atividade terapêutica que a distrai, relaxa e acalma. «A minha avó era uma artista fantástica e eu, em termos de pintura, sou a pior da família, mas adoro pintar para mim», desabafa a autora de discos como «Raiz» e «Riû».
2. Os pais são médicos. Pede-lhes conselhos mas também recorre a medicinas alternativas. É seguida por um homeopata, costuma ir ao osteopata e já experimentou medicina tradicional chinesa. Também faz sessões de reiki. «É um momento de autoconhecimento. Entro em meditação profunda, enquanto recebo energia de outra pessoa», diz.
3. Lê poesia e livros de autoajuda. Nos últimos tempos, leu «Yoga-me - A arte de abrir o coração» da professora de ioga Filipa Veiga, «Mãos de luz - Um guia para a cura através do campo de energia humana », um livro sobre reiki de Bárbara Ann Brenan. Também gosta de «I ching». «É um livro que recomendo sempre, uma espécie de bíblia chinesa», confidencia.
4. Tem um hábito de beleza que nunca dispensa. «Uma vida cansativa reflete-se na qualidade da pele. Aprendi que é importante mantê-la limpa e hidratada. À noite, uso o Advanced Night Repair, de Estée Lauder, marca da qual sou embaixadora. De dia, intercalo um sérum antimanchas com um sérum anti-idade», revelou à publicação.
5. Em tournée, esforça-se por manter uma alimentação saudável. Nas deslocações aéreas, leva frutos secos na carteira. «A comida dos aviões é muito má», critica.
6. Muitos artistas, nacionais e internacionais, são conhecidos pelas exigências extravagantes que por vezes fazem. Não é o caso de Cuca Roseta quando anda em digressão. «As únicas coisas que peço para ter no camarim são água e fruta», assegura a intérprete de fados como «A rua do capelão».
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7. Em sua casa, há coisas que não podem faltar, como é o caso da aveia, dos ovos, da batata-doce e de outros vegetais e legumes. «Não compro carne vermelha, embora possa comê-la ocasionalmente. Preferimos carnes brancas e comemos muito peixe. O meu lanche é à base de fruta, bolachinhas de arroz e frutos secos, mas sem abusar», afiança.
8. Cuca Roseta pisou pela primeira vez uvas em setembro de 2017 na Quinta do Gradil, em Vilar, no Cadaval. As fotografias do dia de vindimas foram publicadas nas redes sociais.
9. Tem muito cuidado com a alimentação dos filhos. «Não bebem refrigerantes nem comem doces e fazemos um esforço por introduzir imensos alimentos novos. O meu filho, aos nove anos, já começa a ter perceção do que é ou não saudável e do impacto que isso tem na saúde. E a nossa bebé só come iogurtes naturais, sem açúcar. É uma questão de educar o paladar desde cedo», justifica.
10. O filho mais velho de Cuca Roseta, Lopo Maria Roseta Trocado, nascido em 2008, no seguimento da relação que a cantora manteve com José Maria Champalimaud de Campos Trocado, tem sangue aristocrático. O pai é sobrinho-tetraneto do primeiro barão da Póvoa de Varzim e quinto neto do primeiro barão de Mondim, primeiro barão de Fonte Nova, primeiro visconde de Fonte Nova e, ainda, primeiro conde de Fonte Nova.
Texto: Nazaré Tocha e Luis Batista Gonçalves com Carlos Ramos (fotografia)
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