Melbourne voltou a ser eleita a melhor cidade do mundo para se viver. Com uma pontuação de 97,5 – em que 100 é o máximo - a cidade australiana coloca-se no primeiro lugar do ranking que inclui 140 países. Tal como refere o jornal The Guardian, este é um marco histórico visto que esta é a primeira vez que uma cidade conquista o sétimo título consecutivo.
À semelhança do ano passado, o top 10 mantém-se inalterado com Viena (Aústria) a ocupar o segundo lugar com apenas 0,1 ponto de diferença face ao primeiro classificado. Na 3ª, 4ª e 5ª posições surgem três cidades canadianas: Vancouver, Toronto e Calgary, que divide a posição com Adelaide (Austrália).
Concebido de forma a analisar as cidades ou centros urbanos que as pessoas desejam viver ou pretendem visitar, o The Global Liveability Report 2017 avalia as condições de vida de cada um dos países. Recorde-se que de forma a eleger as melhores e piores cidades do mundo para se viver, as pontuações são atribuídas com base em cinco fatores: estabilidade, cuidados de saúde, cultura e ambiente, educação e infraestruturas. Inversamente, o relatório elaborado pelo Economist Intelligence Unit (EIU) revela que Damasco (Síria), Lagos (Nigéria), Tripoli (Líbia), Dhaka (Bangladesh) e Port Moresby (Papua-Nova Guiné) lideram o top 5 das piores cidades do mundo para se viver.
Apesar do top 10 se manter inalterado, a forte instabilidade e ambiente hostil que se tem feito sentir em diversas partes do mundo - protestos, ataques terroristas, conflitos armados, guerras civis - contribuíram para que as suas pontuações se ressentissem. Este ano, Kiev (Ucrânia), Damasco (Síria), Tripoli (Líbia), Detroit (Estados Unidos) e Moscovo (Rússia) foram das cidades que registaram uma maior queda no ranking do relatório que é revisto anualmente.
Por outro lado, Tehran (Irão), Dubai (Emirados Árabes Unidos), Abidjan (Costa do Marfim), Harare (Zimbabué) e Colombo (Sri Lanka) foram as cidades que registaram uma evolução positiva durante os últimos 12 meses.
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