Mais de meia centena de livros, das várias chancelas, distribuem-se pelas sete categorias a concurso, a saber: Melhor Livro de Ficção Lusófona, Melhor Livro de Ficção Estrangeira, Melhor Livro de Não-Ficção, Melhor Livro de Poesia, Melhor Reedição de Grandes Obras da Literatura, Melhor Livro Infantil e Melhor BD e Novela Gráfica. Os títulos que integram cada uma destas categorias foram escolhidos a partir de uma pré-seleção de 287 livros, publicados ou reeditados em 2024.

De momento, “a primeira fase de votação, aberta a todos os livreiros e leitores, já está a decorrer no site da Livraria Bertrand”, informa o Grupo BertrandCírculo em comunicado. A mesma fonte indica que “os dez finalistas das várias categorias são conhecidos em meados de março, sendo os vencedores anunciados em abril”.

A par desta votação será atribuído o Prémio Livreiros Bertrand para Autores Lusófonos, eleito exclusivamente pelos Livreiros Bertrand a partir das obras de autores lusófonos mais votadas em todas as categorias. “O vencedor deste galardão será distinguido com um prémio pecuniário no valor de 10 mil euros”, destaca a organização do galardão.

Entretanto, fica abaixo a lista completa dos títulos a votação.

Melhor Livro de Ficção Lusófona

– Vida e Morte nas Cidades Geminadas, de Sérgio Godinho (Quetzal Editores);

– Como Sobreviver depois da Morte, de André Canhoto Costa (Quetzal Editores);

– Cravos e Ferraduras, de José Rentes de Carvalho (Quetzal Editores);

– Toda a Gente Tem Um Plano, de Bruno Vieira Amaral (Quetzal Editores);

– Mestre dos Batuques, de José Eduardo Agualusa (Quetzal Editores);

– Campo Pequeno, de João Pedro Vala (Quetzal Editores);

– El-Rei, Nosso Senhor, Sebastião José, de Ana Cristina Silva (Bertrand Editora).

 Melhor Livro de Ficção Estrangeira

– A Consequência, de Yrsa Sigurdardóttir (Quetzal Editores);

– O Ruído na Escada – Islândia Proibida - Livro 1, de Eva Björg Ægisdóttir (Quetzal Editores);

– Os Mares do Sul, de Manuel Vázquez Montalbán (Quetzal Editores);

– Dedico-lhe o Meu Silêncio, de Mario Vargas Llosa (Quetzal Editores);

– Vinte Anos com a Minha Gata, de Mayumi Inaba (Bertrand Editora);

– As Mulheres, de Kristin Hannah (Bertrand Editora);

– Arcanjo – Força Sigma, de James Rollins (Bertrand Editora);

– A Troca, de John Grisham (Bertrand Editora).

Melhor Livro de Não-Ficção

– História Global da Literatura Portuguesa, de José Eduardo Franco (Temas e Debates);

– Tudo o Que se Passa aqui Dentro, de Mariana Caldeira (Contraponto Editores);

– Deixemo-nos de Tretas – A ilusão da comida saudável, de Conceição Calhau (Contraponto Editores);

– A Desobediente – Biografia de Maria Teresa Horta, de Patrícia Reis (Contraponto Editores);

– A Vida não Pode Esperar, de Rita Piçarra (Contraponto Editores);

– Escola de Finanças Pessoais, de Andreia Melo e Tânia Matos (Contraponto Editores);

– Carta a Um Jovem Decente, de Mafalda Anjos (Contraponto Editores);

– Ponham-nos a Ler!, de Michel Desmurget (Contraponto Editores);

– Fortuna, Caso, Tempo e Sorte – Biografia de Luís Vaz de Camões, de Isabel Rio Novo (Contraponto Editores);

– A Última Lição de Manuel Sobrinho Simões, de Luís Osório (Contraponto Editores);

– Intoxicação Digital – Como enfrentar o mal do milénio, de Augusto Cury (Pergaminho Editores);

– Postal do Dia, de Luís Osório (Contraponto Editores);

– El-Rei Eclipse – Biografia de D. João V, de Pedro Sena-Lino (Contraponto Editores);

– Como Escrever, de Miguel Esteves Cardoso (Bertrand Editora);

– Lugares Escondidos da Mente, de João Carlos Melo (Bertrand Editora);

– De que Falamos quando Falamos de Direita?, de Jaime Nogueira Pinto (Bertrand Editora);

– O Futuro Recordado, de Irene Vallejo (Bertrand Editora);

– Crepúsculo do Império, de João Vieira Borges e Pedro Aires Oliveira (Bertrand Editora);

– Autocracia, Inc. – Os ditadores que querem governar o mundo, de Anne Applebaum (Bertrand Editora);

– O General Que Começou o 25 de Abril Dois Meses antes dos Capitães, de João Céu e Silva (Contraponto Editores);

– A Vida na Selva, de Álvaro Laborinho Lúcio (Quetzal Editores);

– A Vida em Nós – Aforismos, de José Tolentino Mendonça (Quetzal Editores);

– Os Quatro Evangelhos, tradução de Frederico Lourenço (Quetzal Editores);

– Artificial – A Nova Inteligência e a Fronteira do Humano, de Mariano Sigman e Santiago Bilinkis (Temas e Debates);

– Cultura – Uma Nova História do Mundo, de Martin Puchner (Temas e Debates);

– Poder e Progresso, de Daron Acemoglu e Simon Johnson (Temas e Debates);

– Determinado – Uma ciência da vida sem livre-arbítrio, de Robert M. Sapolsky (Temas e Debates);

Melhor Livro de Poesia

– Claridade, de João Luís Barreto Guimarães (Quetzal Editores);

Melhor Reedição de Grandes Obras da Literatura

– As Aventuras de Augie March, de Saul Bellow (Quetzal Editores);

– Hiroshima, Meu Amor, de Marguerite Duras (Quetzal Editores);

– Remédios contra o Amor, tradução de Carlos Ascenso André (Quetzal Editores);

– Camões. Uma Antologia, de Frederico Lourenço (Quetzal Editores);

– Filomeno, de Gonzalo Torrente Ballester (Quetzal Editores);

– A Metamorfose, com ilustração de André Carrilho (Bertrand Editora).

 Melhor Livro Infantil

– A Incrível Adele Nº 8 – Pais à venda, de Mr. Tan e Diane Le Feyer (Bertrand Kids);

– O Conto do Pedrito Coelho, de Beatrix Potter (Bertrand Kids);

– O Comboio das Emoções, de Nuno Pinto Martins com a ilustração de Teresa Ramos Chano (Bertrand Kids).

Melhor Livro de BD e Novela Gráfica

– O Infinito Num Junco, de Irene Vallejo e Tyto Alba (Bertrand Editora);

– Utopia, de Raquel Varela e Robson Vilalba Reis (Bertrand Editora).