“O Amigo”

A protagonista desta obra é uma escritora que perde o grande amigo e mentor e se vê forçada a cuidar do seu cão: um enorme dogue alemão. “O Amigo” narra a história de amizade que se cria entre uma mulher solitária e um cão traumatizado pela inesperada perda do dono.

Para enfrentar a dor, começa a escrever. Ao fazê-lo, reflete sobre a literatura e a arte de escrever, além de relembrar o passado. Enquanto os mais próximos temem que esteja mergulhada numa depressão profunda, a mulher, cada vez mais isolada e obcecada com o bem-estar do cão, recusa-se a separar-se do novo amigo, pois encara esse vínculo como a única hipótese de redenção para ambos.

“O Amigo”, distinguido com o National Book Award, é da autoria da norte-americana Sigrid Nunez, cujas obras estão traduzidas em mais de 20 línguas.

A obra chega aos escaparates a 20 de janeiro com o preço de 16,50 euros.

“O Amigo”

“As Vingadoras”

Aparentemente, as sete mulheres da Irmandade são muito diferentes. No entanto, cada uma teve a sua dose de azar, desde maridos traidores a colegas sexistas e um sistema jurídico que, muitas vezes, não funciona. Agora, unidas pela tragédia, forjam um vínculo que as ajudará a reparar os erros cometidos contra elas e a descobrir uma força interior que não sabiam possuir.

A Irmandade propõe-se fazer justiça pelas próprias mãos... e o fim justifica os meios! Se na adversidade alguns caem, outros levantam-se e entram em ação… ou vão para a guerra!

“As Vingadoras” é da autoria de Fern Michaels, autora bestseller do “New York Times” e do “USA Today”. Escreveu várias séries e dezenas de romances. É autora de mais de 150 livros com quase 200 milhões de exemplares impressos. A escritora partilha a sua casa na Carolina do Sul com os quatro cães e um fantasma residente chamado Mary Margaret.

O livro tem o preço de capa de 14,90 euros.

“As Vingadoras”

“Zog”

Zog é o dragão mais entusiasta e perspicaz da escola de dragões. Mas também o mais propenso a sofrer acidentes, ir contra árvores e pegar fogo à sua própria asa.

Felizmente, uma menina misteriosa aparece sempre que ele está em apuros e ajuda-o a curar as suas feridas.

Mas será ela capaz de o ajudar no seu teste mais difícil: capturar uma Princesa?

Um livro assinado pelos mesmos autores do bestseller “O Grufalão”, escrito com humor e em rima.

O livro tem o preço de 12,90 euros.

zog

“1984”

“1984” é talvez a mais arrepiante e realista visão que a ficção nos deu acerca dos regimes totalitários. Obra especulativa, projeta no futuro uma sociedade distópica e disfuncional, onde impera o “Grande Irmão” (ele próprio uma ficção dentro da ficção).

A hipervigilância a que são submetidas as personagens, o sentimento prevalecente de paranóia, a autocensura, servem, aqui, para profetizar a ditadura perfeita, onde nem a liberdade de pensamento sobrevive.

Clássico absoluto de George Orwell, que o tempo tem vindo a refinar, ganha ano após ano uma nova atualidade – porque as formas de totalitarismo evoluem, mas o seu objetivo último não: a abolição da memória e do julgamento crítico.

O livro chega aos escaparates a 26 de janeiro com o preço de 12,70 euros.

1984

“Um Tambor Diferente”

Por razões desconhecidas, em junho de 1957 todos os habitantes negros de Sutton – cidade criada por William Melvin Kelley – pegam nos seus haveres e entram em autocarros ou partem a pé com destino incógnito. O episódio é relatado pelos brancos que permanecem, testemunhas impotentes e estupefactas. Assim como toda a história dos Tucker – antigos escravos cujo último membro liberto pôs em marcha o êxodo – é contada pelos vários membros da família Willson, proprietários de terras e, no passado, de escravos também.

Romance de estreia do escritor afro-americano William Melvin Kelley, que o deu à estampa apenas com 24 anos, em 1962.

O livro com o preço de capa de 17,70 euros estará disponível nas livrarias a 14 de janeiro.

“Um Tambor Diferente”

“Esteiros”

Passam, em 2021, oitenta anos sobre a primeira edição de “Esteiros”, de 1941 (com capa original de Álvaro Cunhal) – um livro que marcou várias gerações de leitores ao mostrar-lhes personagens que ficaram para sempre na nossa recordação, “os filhos dos homens que nunca foram meninos” (é essa a dedicatória do autor a abrir o romance): Gaitinhas, Guedelhas, Gineto, Maquineta e Saguí. São eles os heróis anónimos de um diálogo entre o humano e a Natureza, a denúncia da injustiça e a busca de redenção, a solidariedade e a denúncia da pobreza e da penúria. É hoje um livro quase esquecido.

No entanto, graças à sua ingenuidade, bravura e simplicidade é um documento marcante da história portuguesa do século XX e deve ser relido para que perdure a memória amarga desses anos.

O livro tem lançamento agendado a 21 de janeiro.

“Esteiros”

“Mulheres na História do Mundo”

“Mulheres na História do Mundo”, de Bonnie G. Smith, condensa a narratia no feminino num único relato, desde 1450 até aos nossos dias, dando a conhecer o papel da mulher nos desenvolvimentos globais. Além de referir a presença feminina nas áreas culturais, económicas e sociais, também evidencia a forma como as mulheres intervieram em acontecimentos públicos, tais como a construção de nações, o imperialismo, a revolução e a guerra.

O livro tem lançamento agendado para fevereiro.

“Mulheres na História do Mundo”

“Rio Profundo”

Tudo se passa nas margens do Ganges, o rio sagrado da Índia, em torno de cinco japoneses que para aí convergem numa viagem que é tanto física quanto espiritual. Assombrados pelo seu passado, todos eles enfrentam uma ampla gama de dilemas morais e vão em busca de algo que perderam.

Isobe, que chora a morte da mulher, procura um sinal da sua reencarnação. Kiguchi, um sobrevivente dos horrores da guerra na selva da Birmânia, tem esperança de poder dar descanso às almas dos camaradas que viu morrer na Autoestrada da Morte. Numada, escritor de contos para crianças que se separou dos animais que amava e sobreviveu a uma doença grave, procura conforto junto da Natureza.

Mas o Ganges é também o local do reencontro de Otsu, um padre japonês rejeitado pelos seus irmãos católicos, e Mitsuko, a mulher que o seduziu nos seus tempos de estudante universitário e que o tentou arrancar à sua fé cristã.

Último romance do autor, “Rio Profundo” confirma todos os argumentos que levaram a crítica internacional a considerar Shusaku Endo um dos grandes escritores do século xx.

Nas livrarias a 31 de janeiro.

rio profundo