O Jardim Botânico de Lisboa vai estar encerrado ao público durante seis meses «devido ao início das obras de requalificação no âmbito do projeto vencedor do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Lisboa [de 2013]», anunciou ontem o Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUNHAC) em comunicado. As obras aprovadas contemplam inovações e melhorias «ao nível de quatro grandes áreas», explica a instituição.
Para garantir a preservação do património histórico, científico e natural deste jardim que também é monumento nacional, salvaguardando as coleções de plantas e garantindo o melhoramento dos sistemas de circulação de água, dos caminhos, de algumas infraestruturas básicas e a criação de zonas dirigidas a atividades culturais e lúdicas, foi definido um conjunto de intervenções:
- Nos sistemas de rega e de circulação de água, estão agendados trabalhos para permitir um uso mais eficiente da água e o aumento de sustentabilidade, com impermeabilização do lago grande e regatos associados. O sistema de recolha de águas pluviais também vai ser melhorado.
- Além da instalação de cablagens para iluminação e internet, com vista à melhoria da segurança, também está prometido o arranjo dos caminhos e instalação de torniquetes, com a finalidade de melhorar a acessibilidade e a segurança.
- A construção de uma nova esplanada na entrada do jardim e a criação de um pequeno anfiteatro ao ar livre para a programação de eventos culturais são algumas das obras que prometem despertar grande interesse. O portão que dá acesso à Rua da Alegria permitirá a saída dos visitantes. A instalação de equipamento básico, como bebedouros e papeleiras, está também contemplado nesta primeira fase do projeto.
«Numa fase posterior, que passará pela captação de outras fontes de financiamento, incluir-se-à a criação e melhoria de infraestruturas de apoio ao visitante», refere ainda o documento. «O fim das obras permitirá a inauguração de um jardim botânico requalificado, convidando ao usufruto deste espaço único no coração de Lisboa, com entrada pela Rua da Escola Politécnica e nova possibilidade de saída para a Rua da Alegria», pode também ler-se.
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