Quem mais viaja com o seu animal de estimação? Quem não prescinde do seu animal de estimação nas férias? Quais as expetativas e os problemas de quem pretende viajar na companhia do seu companheiro de quatro patas, são algumas das revelações apresentadas.

O estudo demonstra que passar férias com os animais de estimação é uma tendência em crescimento: 1 em cada 4 donos de cães e gatos (26%) na Europa, escolhe o local de férias na condição de poder levar os animais de estimação. O inquérito realizado a 3002 donos de animais na Alemanha, Espanha, França, Itália, Portugal e Reino Unido revelou 1 em cada 5 inquiridos refere que é hoje mais fácil que nunca fazer férias com os animais de estimação. Boas notícias para 42% dos inquiridos que consideram os animais, parte integrante da família!

Contudo, o estudo enumera alguns obstáculos para quem decide levar os animais de férias:
- Encontrar alojamentos que aceitem animais: é a principal barreira para quase metade dos donos de cães e gatos (48%).
- Questões logísticas como período de quarentena (33%) para quem viaja para fora e custos proibitivos das viagens com animais (25%) são outras duas das razões mais referidas.

Sofia Dias responsável de comunicação da HomeAway para Portugal refere: “Constatamos que cada vez mais pessoasconsideram os animais de estimação como parte integrante da família e por conseguinte, é normal que queiram viajar na sua companhia. À medida que esta tendência se torna mais comum, é importante existirem cada vez mais opções de alojamentos de férias que aceitem receber animais. Estamos orgulhosos por cerca de 270.000 alojamentos HomeAway aceitarem animais, e estamos constantemente a procurar aumentar este número porque o nosso objetivo é juntar toda a família durante as férias, no sentido mais lato da palavra, para assim terem recordações únicas para a vida.”

O que leva os europeus a viajar com o seu animal de estimação?

Em toda a Europa, o principal motivo para levar os animais de estimação nas férias, é o sentimento de culpa em deixá-los para trás, particularmente entre os donos de cães. 17% dos donos europeus diz que não pode disfrutar das férias sem levar o seu animal, enquanto o grupo etário dos 18 aos 24 é o que sente mais culpa em deixar os animais para trás (37%). Este grupo é ainda o que tem maior probabilidade de cancelar uma viagem de férias se não puder levar o animal. Esta tendência também se observa junto dos séniors já que 22% dos inquiridos com mais de 65 anos afirmam que não conseguem aproveitar uma viagem em pleno sem o seu animal de estimação.

Cão ou gato: qual viaja mais?

O estudo também revela que os cães são os “turistas” mais frequentes entre os animais, uma vez que mais de metade dos donos (54%) já levou o seu amigo canino de férias anteriormente. Em média, mais de um quarto (26%) dos donos de gatos leva os animais, mas os felinos franceses são os que viajam mais, com aproximadamente um terço (29%) dos franceses a referir que já levou os seus gatos nas férias.

O alojamento ideal

O estudo indica os três atributos mais importantes para um ambiente adequado para acolher animais durante as férias: um jardim vedado, grandes espaços abertos e o fácil acesso a espaços verdes.

Portugueses privilegiam férias com os animais

Os donos de animais mais dedicados na Europa encontram-se em Espanha e Portugal. Os portugueses são os que mais consideram os animais como parte da família (59%), seguidos de perto pelos espanhóis (56%). Surpreendente é o facto do Reino Unido, conhecido como o país dos admiradores de animais de estimação, ficar atrás do resto da Europa com apenas 21% a afirmar considerar os animais como parte da família. 37% dos portugueses, donos de animais refere que escolhe o destino de férias com base no facto de poder ou não levar os animais consigo. A reduzida oferta de alojamentos que autorizem a permanência de animais, é vista pelos donos de animais portugueses (61%) como o maior impedimento para umas férias completas, com “toda a família” reunida.

Fonte: De 1 a 6 de abril de 2015, Bilendi conduziu um inquérito aleatório a cerca de 3002 adultos, previamente selecionados, com idades superiores a 18 anos na Alemanha, Espanha, França, Itália, Portugal e Reino Unido. A margem de erro – que mede a variação da amostra – é de +/- 1.79%, 19 em 20.