Após gerar centenas de oportunidades de negócio para as empresas nacionais, a Fileira Casa Portuguesa finaliza com nota positiva a participação na Maison & Objet, a principal feira mundial de decoração de interiores.

No total, cerca de 5000 visitantes percorreram o “MADE IN PORTUGAL naturally at Maison & Object”, o primeiro espaço de sempre exclusivo a produtos e marcas nacionais no certame francês.

Durante cinco dias de interação e partilha com clientes internacionais, as empresas portuguesas receberam rasgados elogios, entre os quais se destacam a inovação e a sustentabilidade das peças em exposição.

O espaço, dinamizado pela APIMA (Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins) e pela AICEP, provou igualmente a complementaridade dos diversos setores do cluster, como o mobiliário, têxteis-lar, iluminação e utilidades domésticas, que pretendem agora continuar a trabalhar de forma integrada, com o intuito de reforçar o seu potencial estratégico para assegurar projetos 360°.

“Regresso de Paris com um sentimento de orgulho, por poder dizer que o primeiro espaço expositivo inteiramente dedicado às propostas e marcas portuguesas na Maison & Objet foi um sucesso absoluto. Congratulo as 90 empresas que representaram o país no certame e as cerca de 40 que enriqueceram este espaço, já que deram um sinal claro da diversificação e sofisticação da oferta nacional desenvolvidas ao longo dos últimos anos. Conheci vários potenciais clientes para quem a etiqueta “Made in Portugal” é hoje garantia de qualidade e criatividade, mas também de respeito pelos princípios ambientais”, afirma Joaquim Carneiro, presidente da APIMA.

“O objetivo é superar estes resultados nas próximas edições do certame francês, além de ambicionarmos replicar este modelo noutros salões internacionais de elevado prestígio.”, sublinha.

Após um período de edições híbridas, fortemente condicionadas pela pandemia, este evento marcou o regresso na plenitude da Maison & Objet, acolhendo mais de 3.200 expositores, de cerca de 70 países. Com um contingente de 90 empresas, Portugal foi o quinto país mais fortemente representado no certame, distribuídas pelas diversas áreas de atividade e pavilhões.

Com a incerteza da retoma pós-pandemia, bem como das implicações da guerra, existia alguma dúvida entre as marcas expositoras, tendo as expetativas de visitantes e de negócio gerado superado as estimativas iniciais.

A Fileira Casa Portuguesa é constituída por mais de 7 500 empresas, que representam cerca de 61 mil postos de trabalho e um volume de negócios de 3,3 mil milhões de euros. Os diversos setores que a integram são responsáveis por cerca de 4,5% do total de exportações da economia nacional.