Christopher Paolini, criador de “Eragon”, dorme agora num mar de estrelas
Aos 15 anos, o californiano Christopher Paolini escrevia a primeira versão do livro que o tornaria mundialmente conhecido. “Eragon”, primeiro volume do “Ciclo da Herança”, conhecia os escaparates em 2003. Seguiu-se-lhe “Eldest”, “Saphira” e depois Brisingr e “Herança”. Christopher desenhou também as ilustrações dos livros.
Este 2020, o autor apaixonado por fantasia, entrega novo título às livrarias nacionais, o primeiro volume de “Dormir num Mar de Estrelas” (edição ASA), em lançamento mundial.
Uma narrativa que nos traz a xenobióloga Kira Navárez. Esta, num planeta não colonizado, descobre uma relíquia alienígena. O seu entusiasmo inicial transforma-se em terror quando o pó que agora cobre todas as superfícies começa a mexer-se. Já na nave, descobre que algo vive dentro dela, algo capaz de extrema violência. À medida que a guerra estala entre as estrelas, Kira é enviada numa odisseia galáctica. A heroína enfrenta os seus próprios horrores, a Terra e as suas colónias encontram-se à beira da aniquilação.
O título chega aos escaparates com o preço de 24,9 euros.
Daniel Kehlmann traz-nos um dos loucos mais ilustres da Europa
Daniel Kehlmann, autor alemão que divide o seu tempo entre Nova Iorque, Berlim e Viena, oferece-nos o seu novo livro “Tyll - O Rei, o Cozinheiro e o Bobo” (Bertrand Editora), inspirado numa lenda do folclore medieval alemão. Um romance monumental sobre Tyll, um dos loucos mais ilustres da tradição literária europeia, numa invulgar fusão entre a ficção histórica, o picaresco e o realismo mágico.
Numa aldeia da Alemanha do séc. XVII, em cima de uma corda esticada entre duas árvores, um rapaz esquelético mantém-se em equilíbrio. Treina. Quando partir, nunca mais será o mesmo. Evitará as aldeias que são como quaisquer outras. Nas minas, enfrentará a morte. No campo de batalha, será mais rápido do que as balas de canhão. Nos tribunais, enganará os chefes de Estado. Na sua caminhada enquanto saltimbanco, irá enfrentar uma guerra sem fim em que mergulha num manto sombrio o Rei do Inverno, a Boémia e os principais exércitos europeus. Entre nobres obesos, caçadores de bruxas e rainhas intrigantes, a dança de Tyll revelará a loucura dos reis e a sabedoria dos tolos numa história sobre a devastação da guerra e a decisão tomada por um artista sedutor de nunca morrer.
O título chega aos escaparates com o preço de 17,7 euros.
Dan Brown deixa os enigmas históricos e afina a sinfonia dos animais
O norte-americano Dan Brown, autor de sucessos mundiais como o “O Código Da Vinci”, regressa ao convívio dos autores portugueses com um título dirigido aos mais pequenos. Em “A Sinfonia dos Animais” (Bertrand Editora), o escritor une-se à ilustradora Susan Batori, sediada na Hungria, para apresentarem um livro interativo, com 21 melodias compostas por Dan Brown para descarregar gratuitamente.
Maestro Rato está a preparar uma grandiosa surpresa sinfónica e viaja pelos bosques e pelos mares com os seus amigos músicos. Entre outros, o leitor conhece uma grande baleia-azul e chitas velozes, escaravelhos minúsculos e cisnes graciosos. Cada um deles com o seu segredo para contar e a sua música para escutar. Cada animal tem uma característica própria que o distingue e transporta um instrumento musical. Individualmente, podem não parecer muito importantes, mas em grupo tornam-se surpreendentes. Quando – conduzidos pelo Maestro Rato – se juntam numa orquestra, o resultado é uma sinfonia afinada.
O título chega aos escaparates com o preço de 15,5 euros.
As gravações esquecidas de Amália Rodrigues
Em 1973, a Editora Arcádia encarregou o escritor Manuel da Fonseca de escrever uma biografia de Amália Rodrigues. A ideia parecia genial - pôr um escritor famoso e conhecido pela sua militância comunista a traçar o perfil daquela que era então considerada o ícone do Fado e um dos “pilares” da propaganda do Regime.
Essa biografia nunca foi escrita, mas ficaram gravadas longas horas de conversa entre os dois, quer na casa da Rua de São Bento, quer na herdade que Amália tinha no Brejão.
Entretanto, a Arcádia acabou e as gravações ficaram esquecidas. Até hoje, com a publicação do livro “Amália nas Suas Palavras” (Porto Editora), no ano em que se celebra o centenário do seu nascimento. A conversa, inédita, é revelada, permitindo-nos acompanhar a vida da artista, nas suas próprias palavras, desde a pobreza em que nasceu e cresceu até ao auge da sua carreira.
O título chega aos escaparates com o preço de 18,8 euros.
Mario Vargas Llosa recorda-nos “Tempos Duros”
A mentira que mudou o rumo de um país e de um continente. Um thriller histórico e Político que marca o regresso do peruano Mario Vargas Llosa, Prémio Nobel da Literatura, aos temas latino-americanos.
“Tempos Duros” (edição Quetzal) situa-nos na Guatemala, em 1954. O golpe militar encabeçado por Carlos Castillo Armas, e apoiado pelos Estados Unidos através da CIA, provoca a queda do governo reformista de Jacobo Árbenz. Por detrás desta ação violenta está uma mentira que passou por verdade e que mudou a história da América Latina: a acusação - por parte do governo de Eisenhower - de que Árbenz, um líder moderado, encorajava a entrada do comunismo soviético no país e no continente.
Neste romance, Mario Vargas Llosa funde a realidade com duas ficções: a do narrador que livremente recria personagens e situações; e a que foi desenhada por aqueles que quiseram controlar a política e a economia de um continente, manipulando a sua história, pondo e dispondo da vida de países que tentaram caminhos independentes.
O título chega aos escaparates com o preço de 18,8 euros.
Enveredar com Paul Theroux “Na Planície das Serpentes”
Com mais de 50 anos de viagens, o norte-americano Paul Theroux veste a pele de gringo e decide enveredar pela fronteira que separa os Estados Unidos do México, a terra de todas as aventuras e de todos os sonhos. Descobre um país grandioso e cheio de história, “com a esperança em novas perspetivas do país estrangeiro entrevistas da alta vedação ao fundo da rua”. “Na Planície das Serpentes” (edição Quetzal) chega às livrarias a 25 de setembro. Título onde o autor percorre toda a extensão da fronteira EUA-México (onde encontra emigrantes em busca de conforto) e depois mergulha profundamente no interior do país.
“Durante quanto tempo seria capaz de guiar o meu carro sozinho em grandes tiradas, através dos desertos, cidades e montanhas do México? Depois de fazer os 76, é preciso renovar a carta de dois em dois anos. Se falhasse o teste dos olhos da próxima vez, seria o fim dos meus tempos de condutor”, escreve o autor, em jeito de justificação para esta aventura, enquanto explica que a cobra-chicote, tão numerosa nesta planície como as cascavéis, de que o México possui 26 espécies, não é venenosa.
Na cultura ocidental, o México é a terra da liberdade - foi o país procurado pelos foragidos e pelos aventureiros, pelos escritores europeus e americanos e pelos viajantes em busca de exotismo, pacificação e turbulência. Da fronteira com os EUA até ao limite das grandes montanhas a sul, o México é o mapa da literatura, do cinema, da música e do gosto de viver e de viajar.
para descobrir um mundo fascinante escondido por detrás da brutalidade e da violência das manchetes dos jornais e das histórias dos cartéis da droga.
O título chega aos escaparates com o preço de 22,2 euros.
Manuel Jorge Marmelo e o Clube dos Caçadores de Székely
Lemos na apresentação ao novo livro do portuense Manuel Jorge Marmelo: “fica o leitor advertido de que esta ficção é completamente alheia à realidade. Tudo nela é falso, desconcertante, fictício e quase nada verídico. A viagem que aqui se empreende ao âmago da pungente metáfora que anima o Clube dos Caçadores de Székely é, todavia, inspirada em factos absolutamente reais”.
Em “Tropel” (Porto Editora) Atanas Viktor, o desamparado adolescente herdeiro de uma longa linhagem de caçadores impiedosos, é a personagem central da incursão a um tempo de ódio e de uma história apartada do mundo, marginal e contada a partir de um lugar ermo, espantoso e medonho que só existe na literatura - mas cada vez mais próximo da soleira da nossa porta.
Manuel Jorge Marmelo estreou-se na literatura em 1996 e publicou, de então para cá, em Portugal e não só, romances, crónicas, contos e livros infantis, destacando-se os romances “Uma Mentira Mil Vezes Repetida” (2011), “O Tempo Morto É Um Bom Lugar” (2014).
O título chega aos escaparates com o preço de 14,4 euros.
Uma “Festa de Família” com Sveva Casati Modignani
Sveva Casati Modignani, nome da narrativa contemporânea italiana, conta com romances traduzidos em 20 países e vendas superiores a 11 milhões de exemplares. A autora vive desde sempre em Milão, na casa onde nasceu e que pertencia à sua avó. Este outubro próximo regressa ao convívio com os leitores portugueses com o seu novo título “Festa de Família” (Porto Editora).
O argumento situa-nos em Milão, próximo ao Natal, num restaurante na Piazza Novelli já decorado de forma festiva. Andreina, Carlotta, Gloria e Maria Sole, são quatro jovens amigas que a cada semana se encontram. Duas solteiras, duas casadas, todas se debatem com as dúvidas do coração: relacionamentos que as fazem infelizes, homens que após grandes declarações e presentes preciosos desaparecem ou entram no modo chinelo.
Naquela noite, há um aniversário para comemorar. Mas há também uma confissão inesperada: Andreina está à espera de bebé. “Que nunca te ocorra ter um filho sem ter um marido”, repetia a mãe, sempre, para a poupar do que lhe acontecera a ela própria no passado. Mas Andreina pertence a uma nova geração de mulheres, mais emancipadas e casuais, embora perante uma decisão daquelas ela se sinta perdida.
Preço do livro disponível em breve.
Comentários