Introdução aos textos de Carlos Campos:
As cartas a um “Amigo Professor" têm lugar quando me torno uno com a minha parte sagrada, a essência divina que fala através do meu Guia Lucas, uma área imaculada da mente que está para além da razão do homem comum. Quando permito este estado de consciência, vou ao encontro do divino que habita em mim, é quando as minhas “asas” retomam a sua verdadeira força, é como se saísse do casulo do silêncio, para conversar com o meu “Amigo Professor”.
Seguir Caminhos Feitos
«Somente os estão adormecidos seguem caminhos feitos por outros homens.»
O Meu querido Amigo Professor, um dia disse: “Se queres aprender o que é a verdadeira vida, não sigas caminhos feitos por outros “homens”, escolhe em liberdade o teu.
Tu podes realizar a tua própria redenção se permitires que assim seja. Não deixes que a tua mente seja hipnotizada com ideias que podem servir para outras pessoas mas não para ti, não pratiques técnicas que deformam o teu desenvolvimento.
Não sigas líderes que conhecem apenas o caminho que eles mesmo percorreram, e que insistem em juntar nesse caminho todos aqueles que fazem a sua Procura seja ele apropriado ou não, e ingressares em grupos que obstruem a tua linha de crescimento natural.
A Procura Pessoal – Busca - nos tempos modernos: tem uma abundância de ensinamentos para escolheres – ou para confundir-te. Não deves apenas reconhecer as diferenças entre os “homens”, mas respeitá-las. Todos os Caminhos deveriam convergir uns com os outros, assim como todos, no final, têm de se juntar na mesma “Casa”.
Quando a cautela se torna excessiva, ela se torna também um vício. Ela pode impedir que cometas erros, mas impede também que faças qualquer coisa, que procures em liberdade o teu próprio caminho.”
As suas palavras soam nas minhas memórias, nas memórias de uma “criança” sem história do passado, nem apelo ao futuro. Sentia que era imensamente feliz, porque não existia a ganância das coisas, dos muitos desejos que absorvem a mente oscilante do “homem”.
Ensinaste a sermos felizes com tudo o que vinha no nosso caminho. A tal aceitação que o “homem” ainda não conhece, porque tudo força, a tudo resiste, como se essa força e essa resistência o fizessem feliz.
O Professor sabia do que falava, e explicou vezes sem fim o que era a vida, o que era ser feliz, o que era ser “criança”.
Que fizemos nós?
Veja na próxima página a continuação do artigo..
Trocámos através da razão o movimento e a ordem dos Universos, trocámos todas as “ferramentas” que nos deu, e começamos a seguir caminhos de “homens” que também estiveram a aprender tal como nós estamos.
As “ferramentas” que nos deu traziam o conhecimento dos Universos, traziam o conhecimento e a interpretação da linguagem do mundo, e como usá-la.
De tanta racionalidade esquecemos de Ser, esquecemos de sentir, esquecemos de viver.
O puzzle continua com todas as suas peças intactas, só precisamos em liberdade de as saber colocar nos seus devidos lugares. Mas não esperes que seja o outro “homem” a colocá-las por ti, se por preguiça mental o permitires, vais permitir também que se instale em ti a sua confusão.
O Professor repetiu vezes sem conta: “vais lá voltar para te divertires e aprender”.
E que fizemos nós?
Sobrevivemos atulhados em muitas coisas; deixámo-nos guiar por “cegos”; criámos uma dependência doentia por tudo aquilo que pensamos ser Deus; alimentamos guerras também em nome de um deus fanatizado pela mente aterrorizada, aterrorizada de “homens” que não têm a menor ideia de quem são, e o que fazem neste espaço e tempo.
Professor, será que os “homens” vão continuar e insistir em seguir líderes, pensando que és Tu?
A resposta está aí!
Mas cada um em liberdade tem de responder por si.
O meu Amigo Carteiro está pacientemente sentado numa nuvem, deixando-se levar sem qualquer resistência.
Esta é a palavra certa – sem qualquer resistência.
Amigos se querem ter picos de felicidade escolham em liberdade o vosso próprio caminho.
Amigos até à volta do correio se o Deus em que acredito o permitir, mas onde quer que eu esteja, estou vivo.
Mensagem canalizada por Carlos Campos.
VEJA AS ENTREVISTAS DO AUTOR NO SAPO ZEN: Convidado Carlos Campos
Carlos Campos viveu no estrangeiro durante dezasseis anos, e regressou a Portugal há vinte e três. Depois de uma grande mudança na sua vida, passou por um período de interiorização e revelação, em que foi ao fundo do seu âmago fazer a sua busca pessoal e intransmissível. Essa busca intensa levou-o a aprofundar o ser humano na sua verdadeira essência. O resultado dessa busca fê-lo assumir a sua verdadeira identidade tornando-se Professor de Meditação com Visualização Criativa. Em 2001 editou o seu primeiro livro “Contacto com o Meu Guia”, daí resultou escrever o seu primeiro Workshop “Viagem ao Encontro do Teu Guia Interno”. Em 2004 escreveu o Workshop “As Doze Revelações da Consciência”.
Em 2006 escreveu o Workshop “Magia da Cura pelas Mãos”; assim como a segunda edição do livro “Contacto com o Meu Guia”. Em 2007 escreveu o Workshop “Falar com Deus...As Oito Caixas”. Em 2008 editou o seu primeiro CD de Meditação: Cura o teu Corpo; Cristal de Cura; Libertar o Passado. Em 2009 vai ser editado o seu segundo livro “Shikoba” – “Então eu existo para Ti - conversas com o Deus em que eu acredito…”
O seu trabalho baseia-se essencialmente na ajuda ao ser humano, que procura uma via espiritual para encontrar o seu caminho. É um trabalho em que o ser humano é colocado como observador de si mesmo. Daí que é um trabalho lento, porque a mente humana não muda tão rapidamente como imaginamos. O “lixo” que acumula ao longo de séculos, não desaparece com um toque de magia, mas sim com um trabalho interno e intenso, em que a Paciência a Perseverança e a Disciplina, fazem parte da evolução dos que não querem ser apenas esperança, mas que querem aproveitar todos os momentos de Felicidade que a Vida lhes dá. Somente o Amor é eterno, tudo o resto é temporário.
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