Março caracteriza-se por esta vibração especialíssima de Número 11, no sentido em que é absolutamente diferente das demais, nem melhor, nem pior, mas completamente distinta.

Esta vibração permite uma profunda conexão com a nossa essência mais pura, através do chakra cardíaco, o centro absoluto do nosso ser.

É o nosso coração que funciona como um elo de ligação entre mundos: interior e exterior, entre a Terra, este ponto minúsculo, concreto, onde habitamos, e o Cosmos, essa imensidão, infinita, abstrata…

Estando em total sintonia com o nosso coração, é possível caminhar sobre a ponte que liga a nossa existência física à essência cósmica. É um momento de profundo despertar da alma, um momento de recordar quem somos e qual a verdadeira razão de estarmos aqui.

É um momento de largar camadas mais profundas de “ego” há muito enraizadas em nós, essa estrutura densa, complexa, enrijecida, amarga, arrogante, orgulhosa, ambiciosa, dona da verdade e da razão… entre tantas outras características que só nos distanciam dos outros e acima de tudo de nós mesmos.

É tempo de despir essas vestes andrajosas, que não nos levam a lugar nenhum, e não é de vestes exteriores que falo, mas das vestes da alma, que estão sujas, imundas, desgastadas, desgrenhadas…

A alma que precisa de se purificar, de parar um pouco para distinguir entre o que é deveras importante para si-essência e o que é apenas o resto… Os restos, que cheiram mal, que se acumulam dentro de tantos e tantos corações humanos ao ponto de lhes ofuscar a própria humanidade.

O 11 antecipa e antevê mais do que qualquer um de nós possa imaginar e, portanto, é preciso ser paciente, estar atento, manter-se à escuta, aguardando pelos sinais certos, e nunca, jamais, forçar qualquer evento, nem mesmo a própria evolução relativa à nossa condição humana.

Deixar fluir, mas ao mesmo tempo, agir em certas áreas onde sabemos que há terra firme, que há a mínima possibilidade de edificar o novo ser, é extraordinariamente importante. E fugir, fugir das areias movediças… fugir de tudo o que não se sabe ainda lidar, é a decisão mais sábia e inteligente que se pode tomar neste momento.

Há que lembrar aqui que o número que governa o ano, é 8, e que entre muitas características e simbologias a ele associadas, talvez a que melhor assenta nesta conjuntura numerológica, seja a de se fazer necessário criar uma estratégia, assaz criativa, que possibilite começar a remover com toda a consciência, camada por camada de sujidade, de impaciência, de desânimo, de cansaço, de crueldade, de falta de empatia, de medo, de insegurança, e podia continuar infinitamente a descrever cada uma destas camadas, mas creio ser desnecessário.

Este momento que abrange o período específico, de 8 a 14 de março, também está regido pelo Número 1, que nos impulsiona a agir, pelo que esta mesma conjuntura nos mostra um caminho direto para a ação (n.º 1), delineando, planeando e construindo (n.º 8) uma estratégia (n.º 8) que permita que revolucionemos (n.º 11) o nosso ser inteiro, e que criemos uma nova realidade assente nas sempre atuais Leis Universais.

Se é preciso coragem para avançar nesta senda? Sim, é preciso.

Se há possibilidade de voltar para trás? Não, não há.

Se é possível ficar estagnado, paralisado pelo medo? Sim, é possível.

Mas por que razão as belas e poderosas almas-essência seriam incapazes de premir o botão que desbloqueia a maior e mais poderosa ferramenta tecnológica com que vieram equipadas à Terra?

O que as levaria a cometer tal desvario?

Não foi afinal por amor que descemos?

Não foi esse o Sacro-Ofício – o Trabalho Sagrado – que aceitamos fazer?

Eva Veigas
Numeróloga