Muitas pessoas sentem-se atualmente instáveis, inseguras e bastante receosas do futuro.

Digamos que esse é o problema. Se um número significativo de pessoas pensar constantemente que está inseguro e receoso, daí a pouco uma grande maioria tende a sentir-se da mesma maneira. É basicamente a propagação de um estado de espírito tenso e negativo.

A isto chama-se o foco no problema, ou seja, só se vê e só se sente o problema, porque a atenção está tão concentrada no problema, que nada mais se vê. O problema transforma-se num círculo vicioso, que se autoalimenta, e se não se quebrar esse vício, dificilmente haverá soluções positivas e construtivas a curto prazo.

No corpo físico, esta situação gera muita tensão, ansiedade, dificuldade em respirar, estados depressivos e até de pânico. Podem surgir dores de cabeça, insónias, prisão de ventre, etc.

Como é fácil de verificar, quando o corpo manifesta estes estados, está já num nível de pressão, em que as células começam a "gritar", emitindo sinais de alarme. O corpo está a mostrar que algo está mal e precisa ser urgentemente corrigido.

Para transformar esta situação, é preciso atuar preventivamente: a solução é deixar de concentrar a atenção no problema e adoptar uma atitude aberta para deixar surgir eventuais novas perspetivas e possibilidades.

A isto chama-se o foco na solução. O oposto de um problema é a sua solução. Nunca um problema ou uma solução têm uma única perspectiva. Existem sempre possibilidades não consideradas, aguardando para serem descobertas.

Tudo está dependente do nosso olhar, ou seja, da direcção do nosso olhar. O que escolhemos ver é a nossa realidade. Mas isso não significa que outras realidades não existam ao mesmo tempo.

Experimente ver a vida com um olhar diferente, numa outra direcção.

Recentemente recebi um email de alguém que vive num outro país, e que se sente bastante angustiado com a sua vida, quando me diz: "... desde pequena que sinto um enorme fascínio e interesse pelo mundo da espiritualidade, do amor universal entre todos os seres, da cura, da liberdade e sobretudo da paz universal... O facto é que cresci num meio muito rígido, sou filha de pais divorciados, onde o crescimento foi só acompanhado pela mãe que, depressa incutiu em mim a necessidade de trabalhar para um maior equilíbrio económico. Assim, na altura desisti do meu estudo de filosofia e fui trabalhar. Mas, o vazio ficou e foi crescendo ao longo dos anos, o sonho deu lugar ao medo, medo de seguir por um caminho que eu sabia, e sei ser o meu, embora os outros me dissessem o contrario...sobretudo devido a questões financeiras. Hoje o vazio é enorme, queria seguir o que a minha alma me dizia, mas o fator económico continua a bloquear-me e, por isso continuo a viver nesta dualidade e neste enorme sofrimento sem saber muito bem o que fazer...".

Qual a melhor solução para esta pessoa? Que escolhas devem ser feitas?

Diga-me você caro/a leitor/a. Envie-me um e.mail com a sua perspetiva. Prometo que vos farei chegar num próximo artigo as diferentes perspetivas que me forem enviadas.

Um abraço cheiinho de novos olhares para todos vós!

Maria Julia Nunes

Maria Julia Nunes

Consultora e Formadora em Desenvolvimento Pessoal Integral

Apoio Individual e Workshops

Nave Dourada

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