Vénus anuncia na nossa vida, a capacidade de estar em relação com os outros, ensina-nos a denunciar o que tem ou não qualidade para nós.
Através de Vénus os espelhos são-nos devolvidos para reconhecermos primeiro a nossa incapacidade de estar em relação, com aquilo que não desejávamos.
Ao nível do crescimento da aceitação da diferença, buscamos nos espelhos apenas aquilo que nos dá prazer, segurança, inconscientemente rejeitamos as pessoas, as circunstâncias, as experiências onde ainda vamos classificar, julgar, fugir daquilo que não queremos sentir.
No movimento de Vénus, verdadeiramente iniciamos o aprendizado do amor. As vias desse crescimento são várias, mas na verdade, ao nível do inconsciente, o movimento inicia-se com a recusa de estar perante a experiência que não é a realidade concreta que queremos atingir, ao nível da realização e bem-estar pessoal.
Quando somos confrontados com os desafios que nos ajudam a contactar, de uma forma mais íntima, mais real, mais concreta ao nível sensorial, um contacto mais interno, na verdade é aqui que entramos no movimento de evolução, de transformação através dos espelhos na nossa vida.
Este ciclo devolve uma oportunidade incrível de transformação das formas manipulativas de como tentamos ou ajustarmo-nos, ou controlar os outros para obtermos a suposta qualidade que queremos concretizar nas nossas relações.
Relações onde se projecta o ideal, confunde-se amor com dependências do ego, irão ser expostas e quando falo de relações não estou a falar só de relações íntimas, mas de todas as experiências onde projectamos os nossos ideais e onde nos perdemos da relação de crescimento de saber reconhecermo-nos a agir em dependência, insegurança, projecção, imposição, para que todos os focos em que projectamos estes padrões inconscientemente se ajustem e nos devolvam o ideal, a segurança, o reconhecimento da qualidade que queremos atingir.
As vias desse crescimento são várias, mas na verdade, ao nível do inconsciente, o movimento inicia-se com a recusa de estar perante a experiência que não é a realidade concreta que queremos atingir, ao nível da realização e bem-estar pessoal.
Quando somos confrontados com os desafios que nos ajudam a contactar, de uma forma mais íntima, mais real, mais concreta ao nível sensorial, um contacto mais interno, na verdade é aqui que entramos no movimento de fuga, optamos por projectar no outro a frustração e a culpa…
Quando nos propomos ou quando a vida “nos obriga” a contactar com as circunstâncias que nos dão a oportunidade de aprender o que tem qualidade e dessa forma podermos ir criando uma direcção para o amor saudável, mas não fugindo desse contacto intimo com o que se está a passar dentro de Nós... De momento em que começamos a criticar, julgar, culpar, já estamos a viver a ilusão e a desresponsabilização do aprendizado que estamos a ter oportunidade de vivenciar.
O espelho que nos será devolvido, terá essa qualidade, não o que desejávamos e cria uma interacção solitária pela frustração do desejo.
São tempos de grande transformação pela consciência e coragem de nos permitirmos a sentir totalmente, só assim um dia viveremos relações de crescimento mútuo, sem jogos … é tempo de morrer, transformar pela não resistência de nos reconhecermos em relação, como projectamos os nossos desejos e não queremos vermo-nos a actuar em nome de um suposto amor .
Existe neste movimento de Vénus, a capacidade de aprender a amar todo o nosso ser, quando está em relação, sentir culpa, vergonha, só manifesta a falta de humildade em aprender.
Só assim chegaremos à maturidade lunar que nos devolverá a liberdade de estar perante as circunstâncias, as experiências, saber reconhecer o que tem qualidade e o que não tem, sem necessidade de fugir, pois isso ainda está sob o domínio do medo de sentir e de aceitar.
Através de Vénus, aprendemos a construção, a realização do nosso equilíbrio, da nossa estabilidade emocional e a não dependência de que o exterior seja exactamente aquilo que nós desejávamos.
Vénus ensina-nos a liberdade de saber estar em relação, sem querer modificar a experiência, mas sim criar uma relação verdadeira e sincera com o que ela nos faz sentir.
Só assim iniciamos a via da liberdade.
Que grande dança que vénus em escorpião vem dar ao inicio do ano de Júpiter em balança, lindo, vénus é o regente da personalidade de balança e urano, a energia que impulsiona o avançarmos para o desconhecido é o regente da alma de balança.
Perfeito este maravilhoso sistema solar a ajudar-nos a evoluir...
Ruth Fairfield
Incondicionalmente rendida ao Universo e às Leis da Vida...
Sobre a autora:
Ruth Fairfield é meu nome e considero-me uma cientista cósmica, pois os astros sempre me encantaram desde muito nova, dedico a minha vida a criar dinâmicas de consciência da influência evolutiva do mundo da energia cósmica e como podemos acompanhar toda a transformação interna , gerir o livre arbítrio, com o mapa da estrada da vida, a matriz astrológica, a impressão digital da nossa alma...
Fiz a formação de astrologia no Quiron, escola de astrologia gerida por Maria Flávia de Monsaraz, várias formações com Alan Oken, José Luis de Nascimento e outros...
Criei uma forma de mesclar todo o conhecimento de astrologia Esotérica, psicológica, kármica e médica e criar uma leitura do movimento da energia num sentido pratico e dinâmico de forma a ajudar as pessoas a conhecerem-se, criarem autonomia e gerirem a sua mudança... a criarem vitalidade, vontade e entrega na sua vida quotidiana…
Incondicionalmente rendida ao Universo e às Leis da Vida....
Ruth Fairfield
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