Em 2024, foram vendidas mais de 67 referências distintas de livros em braille, com destaque para “O Principezinho”, de Antoine de Saint-Exupéry, uma obra intemporal que continua a cativar leitores de todas as idades. O catálogo em braille, disponível na WOOK, com mais de 800 títulos, inclui autores contemporâneos como José Saramago e Elena Ferrante, clássicos como Luís de Camões e Jane Austen, e obras infantojuvenis de autores como Enid Blyton e J.K. Rowling. “Este acervo, cuidadosamente selecionado, garante que leitores de diferentes idades e interesses possam encontrar títulos que respondam às suas necessidades e preferências”, destaca a WOOK em comunicado.

“Esta parceria (com o Centro Professor Albuquerque e Castro da Santa Casa da Misericórdia do Porto), estabelecida em 2022, reflete o compromisso com a responsabilidade social e a promoção de uma sociedade mais inclusiva. Acreditamos que a leitura é um direito universal e esta parceria permite-nos dar um contributo significativo para a democratização do acesso à cultura. O impacto deste trabalho vai muito além dos números – está na possibilidade de transformar vidas e de garantir que todos, independentemente das suas limitações, possam usufruir do prazer da leitura”, sublinha Rui Aragão, Diretor da WOOK.

O Braille é um sistema de escrita e leitura tátil desenvolvido para pessoas cegas ou com deficiência visual. Criado por Louis Braille no início do século XIX, utiliza uma combinação de pontos em relevo organizados em células de seis pontos. Cada célula pode representar letras, números, símbolos de pontuação ou sinais musicais. A leitura é feita passando os dedos sobre os pontos em relevo. O sistema é versátil, permitindo representar qualquer idioma, matemática e música. É uma ferramenta essencial para a inclusão e independência das pessoas com deficiência visual, promovendo o acesso à educação, cultura e comunicação.