Gato
Os gatos destacam-se dos outros animais por terem uma excelente visão noturna. Isto deve-se à sua pupila elíptica, que ao abrir e fechar mais depressa do que a dos humanos, permite-lhes uma melhor adaptação às mudanças de luminosidade. Durante o dia a sua visão é completamente diferente da nossa uma vez que entre o vermelho, azul, castanho e verde, a única cor que os gatos conseguem distinguir é a azul, revela a BBC. Outro aspeto curioso sobre os gatos é o facto dos seus olhos brilharem no escuro, algo que só é possível devido ao tapetum lucidum: uma camada refletora localizada atrás da retina que permite a estes animais permite absorver mais luz.
Cão
Isto pode ser uma surpresa para muitas pessoas, mas a verdade é que os cães são daltónicos. Segundo a BBC, isto deve-se ao facto de, ao contrário dos humanos, os olhos dos cães terem somente dois tipos de cones que lhes permite detetar apenas diversos tons de azul e amarelo. Tendo em conta que é a estas células que se atribui a capacidade de reconhecer as cores, a existência reduzida de cones limita os animais na hora de distinguir os diversos pigmentos.
Peixe
Alguns tipos de peixes, especialmente aqueles que vivem a grandes profundidades, não têm a capacidade de ver a cores. Tal como refere a BBC, isto pode ser explicado pela ausência de cones que permitem que os animais (e os humanos) consigam reconhecer as cores. Para além disso, os peixes também conseguem ver no escuro devido aos bastonetes, conhecidos como as células responsáveis por detetar os diversos níveis de luminosidade.
Caracol
O caracol é um animal que, comparativamente com as outras espécies, tem uma visão bastante reduzida uma vez que não conseguir ver a cores e focar aquilo que o rodeia. Apesar das suas limitações, este é um animal que, devido ao facto de ser bastante sensível à luz, consegue andar no escuro com grande facilidade, revela o Museu de História Natural de Londres.
Tamarutaca
A visão das tamarutacas, também conhecidas como lacraias-do-mar, é diferente em tudo: desde a perceção das cores até no que diz respeito ao próprio espectro ótico. Em entrevista à National Geographic, o biólogo Tom Cronin refere que este animal destaca-se dos demais pelo facto dos seus olhos conseguirem ver a mesma coisa múltiplas vezes e de diferentes pontos de vista.
Mosca
Devido ao facto de terem um metabolismo bastante rápido para o seu tamanho, a mosca e o beija-flor são animais que acabam por ver o mundo em câmara lenta. Ou seja, devido às grandes quantidades de informação visual que recebem a cada segundo que passa, o tempo que levam a processá-la faz com que o mundo pareça ser em câmara lenta. Por outro lado, isto permite-lhes ter consciência daquilo que os rodeia e reagir de forma rápida em caso de ataque, revela a National Geographic.
Coruja
A coruja distingue-se dos outros animais por não ter globo ocular, o que faz com que esta ave não consiga fazer algo tão simples como virar os olhos. Ou seja, estes animais são obrigados a virar a cabeça para ver aquilo que se passa à sua volta, mas desengane-se quem pensa que isto afeta a sua visão. Apesar de não conseguirem focar objetos que estejam muito perto, as corujas destacam-se por serem animais muito perspicazes e com uma visão binocular fantástica, o que lhes permite ver com os dois olhos ao mesmo tempo assim como calcular a distância de potenciais presas.
Ameijoa
Ao contrário dos outros animais, as ameijoas gigantes não tem dois olhos. Este bivalve consegue ver devido às centenas de pequenos orifícios localizados ao longo da sua extensão. Para além disso, as ameijoas gigantes destacam-se por conseguirem ver a cores e conseguirem detetar o mais pequeno movimento, mas com a particularidade de tudo isto ser feito de forma desfocada.
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