Na cerimónia, que decorre pelas 11:00 no Templo da Comunidade Hindu, em Lisboa, serão entregues os selos “Escola Gandhi” às 30 escolas vencedoras, numa lista de 50 projetos finalistas.
De Braga a Olhão, foram escolhidas 30 escolas para receber o primeiro prémio Gandhi, por iniciativas como jardins sustentáveis, programas educativos, projetos de intervenção comunitária ou campanhas de sensibilização.
“Este Prémio Gandhi de Educação para a Cidadania vem reconhecer escolas que estimulam a participação ativa das nossas crianças e dos nossos jovens na construção crítica de sociedades mais justas, solidárias, igualitárias e inclusivas, sempre na defesa da democracia e na defesa dos direitos humanos”, sublinha o ministro da Educação numa mensagem enviada à agência Lusa.
Para Tiago Brandão Rodrigues, que aponta a atualidade dos ideais de Gandhi, ser uma “Escola Gandhi” é “ser uma escola que proativamente desenvolve projetos que ensinam a conhecer e a escutar os outros, uma escola que promove o bem-estar e uma escola que dá liberdade à criatividade”.
O prémio Gandhi foi anunciado pela primeira vez em dezembro de 2019 pelo primeiro-ministro numa visita oficial à Índia no âmbito das comemorações do 150.º aniversário de Mahatma Gandhi.
Na altura, António Costa explicou que o objetivo deste prémio seria promover os ideais de Gandhi e que a primeira edição, dedicada ao bem-estar animal, foi inspirada pela citação em que Gandhi afirma que “a grandeza de uma nação e o seu progresso moral podem ser julgados pela forma como os seus animais são tratados”.
O objetivo é reconhecer projetos de escolas que contribuam para o desenvolvimento de competências essenciais de formação cidadã e aprendizagens com impacto na atitude cívica individual, no relacionamento interpessoal e no relacionamento social e intercultural.
A iniciativa destina-se a alunos dos ensinos básico e secundário, sendo privilegiado o envolvimento de alunos de diferentes anos de escolaridade.
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