As árvores estão a crescer mais rápido e a morrer cada vez mais cedo, pelo que a estratégia de reflorestação que muitos países têm vindo a adotar nos últimos anos poderá não vir a ter o efeito pretendido. O alerta está a ser dado por um grupo de investigadores internacionais da Universidade de Cambridge, em Inglaterra, que fez um novo estudo divulgado publicamente na última edição do Nature Communications.
"O poder da reflorestação é limitado. O fundamental é conservar os bosques de árvores antigos, que não são apenas reservatórios de biodiversidade [nos dias que correm] como também [o] serão de carbono a longo prazo", assegura o espanhol Jesús Julio Camarero, investigador do Instituto Pirenaico de Ecología (IPE-CSIC), com sede em Saragoça, um dos 10 autores da investigação internacional agora tornada pública.
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