No próximo mês entra em vigor a nova lei de proteção de dados - Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) - que promete revolucionar as ações de marketing e promoções que o comércio fez junto de atuais e potenciais clientes.
Os portugueses parecem estar atentos e preocupados com esta realidade, com 70% dos inquiridos nacionais no estudo do Observador Cetelem a afirmarem que temem que os seus dados não sejam usados em seu benefício.
Apenas polacos (77%) búlgaros (74%) e franceses (71%) apresentam valores superiores aos nacionais, enquanto a percentagem de italianos é similar à portuguesa.
A proteção dos dados é um assunto premente e que tem merecido crescente debate, também resultado da nova legislação que entra em vigor no final do mês. Naturalmente, os consumidores europeus, e em particular os portugueses, mostram-se atentos e preocupados. Cabe às várias entidades e marcas terem uma atuação responsável e transparente, de forma a serem merecedoras da confiança dos consumidores.
Outro aspeto que preocupa os inquiridos do Velho Continente quanto às compras em lojas é o roubo de identidade, em especial na Internet. Mais uma vez, os portugueses assumem-se entre os mais receosos, pois 73% apontam nesse sentido. Novamente, os consumidores búlgaros, 78%, e polacos, 77%, estão ainda mais preocupados com esta possibilidade.
Lojas cada vez mais padronizadas
No entanto, existem outros motivos de preocupação junto dos consumidores europeus. Os portugueses acham que as lojas começam a estar cada vez mais padronizadas, referido por 77%, além de se assistir à diminuição do número de lojas de locais. Quanto à padronização das lojas, os búlgaros são aqueles que mais preocupados se mostram, 84%, enquanto os belgas estão no extremo oposto, 69%.
A menor escolha ao dispor dos consumidores é referida por 72% dos portugueses que responderam ao estudo do Observador Cetelem Consumo 2018 como sendo outra das suas preocupações.
Mais uma vez, os búlgaros, com 84%, mostram-se os mais pessimistas, e os belgas posicionam-se como os menos preocupados, com 64%. Por fim, 70% dos nossos concidadãos receiam que no futuro existam menos pessoas no atendimento nas lojas.
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