Ao intervir na cimeira sobre o clima convocada pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a chefe do governo alemão disse que apesar da pandemia de covid-19 a Alemanha continua decidida em cumprir os objetivos de redução de emissões de gases com efeito de estuda fixados pela União Europeia, e com os seus compromissos financeiros.
Ângela Merkel disse que a Alemanha reduziu as suas emissões em 40% em relação a 1990 e aspira, de acordo com o decidido a nível comunitário, chegar a 55% de redução em 2030. O objetivo final dos 27 países da União Europeia é chegarem a 2050 com emissões neutras.
A chanceler recordou que a Alemanha aumentou as suas contribuições para o Fundo Verde da ONU, para apoiar e combater as consequências das alterações climáticas nos países mais pobres até aos 4.000 milhões de euros anuais.
É necessária “mais solidariedade” para com os países em desenvolvimento, afirmou em relação a esse fundo, para o qual os países industrializados se comprometeram a apoiar com 100.000 milhões anualmente a partir de 2020 (e que não cumpriram).
A responsável defendeu que se aproveitem os planos públicos de recuperação económica, no seguimento da crise provocada pela pandemia de covid-19, para que se aposte na inovação e nas tecnologias verdes.
Em relação à cimeira sobre biodiversidade que se realiza este ano na China defendeu a proteção de 30% das superfícies terrestres e marítimas.
Ângela Merkel disse ainda que 46% da eletricidade produzida na Alemanha no ano passado proveio de fontes renováveis e lembrou o plano do Governo para fechar a última central a carvão no máximo até 2038.
O Presidente dos Estados Unidos convidou 40 líderes mundiais para uma cimeira destinada a preparar o caminho para a cimeira das Nações Unidas sobre o clima que se se realiza este ano em Glasgow (COP26).
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