Das 20 empresas distinguidas pelo “Randstad Award”, a TAP surge em primeiro lugar, com 67,21% dos votos, seguida da Delta Cafés (66,03%) e Nestlé (64,19%). Segundo o estudo, a notoriedade das marcas não se reflete automaticamente na atratividade percecionada pela população ativa portuguesa.

Um dos dados curiosos prende-se com o facto da atratividade variar consoante o género: se por um lado as mulheres elegem a Nestlé como a empresa mais atrativa, os homens optam pela TAP.

Para além disso ainda se verifica que as pessoas licenciadas com idades diferentes - 18-24 anos e 45-65 anos – preferem trabalhar para a TAP. Já as pessoas com idades compreendidas entre os 25-44 anos com ensino secundário ou formação inferior optam pela Delta Cafés. Os inquiridos com grau de mestrado ou formação superior elegem, por sua vez, a Nestlé.

Em termos de setores mais atrativos para se trabalhar, as escolhas dos participantes recai sob as tecnologias da informação e consultoria (51,06%), saúde (49,21%) e o setor do turismo, hotelaria e lazer (47,97%).

Se por um lado os homens escolhem mais depressa a área de tecnologias da informação, as mulheres preferem turismo e hotelaria.

Na hora de ponderar uma mudança de emprego, o salário (71%), a segurança laboral (59%) e as oportunidades de progressão na carreira (52%) são fatores determinantes na tomada de decisão dos candidatos.

Mas na hora de contratar, estes não são critérios prioritários nas estratégias das empresas, onde se valoriza a gestão forte, a saúde financeira da empresa e a formação.