Nosso corpo tem duas funções principais que são o movimento e a respiração. Essas funções ficam perturbadas quando passamos por conflitos ou estamos sob estresse, pois essas situações reduzem nossos movimentos e nos limitam a respiração.

Por isso quando a respiração é superficial, ou seja, quando não conseguimos respirar profundamente, diminuímos as sensações do nosso corpo. Quando respiramos profundamente nos enchemos de vida e conseqüentemente nos movemos com mais liberdade.

Quando, sob estresse, conseguimos de alguma forma controlar a respiração podemos organizar melhor nossos pensamentos e nossas emoções.
Quando temos oxigênio suficiente no organismo, brilhamos com a vida, somos dinâmicos, vigorosos e animados.

Uma pessoa que respira mal não tem calor nem energia suficiente para enfrentar a vida, sente-se desanimada e desmotivada. Saiba que, sob estresse, temos a tendência de reter nossa respiração. O medo, o susto, a raiva e o terror nos afetam profundamente.

A melhor maneira de iniciar qualquer prática de relaxamento ou meditação é a utilização de uma técnica de respiração eficiente.

Apesar de nossa respiração ser controlada pelo sistema nervoso autônomo, pelo parassimpático, podemos torná-la consciente, pois temos absoluto controle sobre ela. O corpo respira naturalmente e mantém suas funções vitais, no entanto, podemos interferir através de nossa consciência com o objetivo de melhorar essas funções. Mais uma vez devemos exercitar nossa vontade para alcançar uma meta estabelecida. Nosso corpo é plástico, moldável, desde o cérebro. Ultrapassar os próprios limites não é uma função somente do atleta, todos nós podemos nos utilizar de nossa vontade.

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Nossa força vital possui duas polaridades, uma positiva e outra negativa. O equilíbrio dessas polaridades promove boa saúde e bem estar. Quando acontece o desequilíbrio, há uma ruptura na harmonia do corpo, uma baixa de nossa freqüência vibratória e nos tornamos vulneráveis a agentes patogênicos que vivem ao redor de nós. Em resumo, ficamos doentes.

Normalmente, respiramos mal. Nossas inalações são fracas, provocando a redução da quantidade de oxigênio e a exalação é igualmente deficiente, pois não conseguimos expulsar grande parte do gás carbônico produzido pelo nosso corpo. Esse gás não expelido se acumula na parte inferior dos pulmões. Além disso, como o ar é também carregado de essência cósmica chamada prana, a quantidade de ar que inalamos e expelimos tem influência direta em nosso corpo psíquico.

Prana

Prana é a energia vital que permeia todo o universo, incluindo a nós, humanos. Em sânscrito significa “energia absoluta.”, é o princípio de energia ou força, o princípio ativo da vida, ou força vital. O prana penetra tudo, está em tudo, em toda parte. Nele está a essência de todo movimento, de toda força, de toda energia, quer seja essa energia a gravitação, a eletricidade ou qualquer forma de vida. É um princípio ativo da natureza que está em toda forma da matéria, mas não é matéria. Está no ar, mas não é ar, no entanto respiramos o prana como o ar. O prana é absorvido pelo organismo juntamente com o oxigênio, mas não é oxigênio. Através da qualidade de nossa respiração podemos extrair e armazenar em nosso organismo, mais ou menos prana.

Dessa forma fortalecemos não só nosso corpo físico como também nosso cérebro. Quanto mais prana armazenamos, mais vitalidade possuímos. Prana circula por toda parte do sistema nervoso, trazendo-lhe força e vitalidade. Se levarmos em conta que a maior quantidade de prana que possuímos vem através da respiração, podemos compreender a importância da mesma em nossas vidas. Prana tem características semelhantes às da corrente elétrica. O plexo solar é um grande depósito e reservatório de prana.

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Nádis

Os nádis são uma imensa e complexa rede de energias fluídicas, um sistema interno intangível, na contra parte etérica dos nervos do corpo, que são a exteriorização de um cânon interno de energias.

Não existe, no entanto nenhum outro termo em nenhum idioma para a antiga palavra nádis, porque a existência desse sistema subjetivo ainda não foi reconhecida, pois a ciência ocidental ainda não reconhece esse conceito.

Quando esta substância sutil composta de fios de energia for reconhecida como uma parte etérica paralela aos nervos tangíveis estaremos dando um grande passo com relação à saúde e à doença.

Os nádis determinam, portanto a natureza e a qualidade do sistema nervoso com suas extensas redes de nervos e plexos por todo o corpo físico. Os nádis e consequentemente as redes de nervos estão principalmente relacionados com dois aspectos do corpo físico, os sete centros maiores do corpo etérico (chacras) e a coluna vertebral com a cabeça.

Quando for reconhecida a relação que existe entre os nádis e os nervos, juntamente com os centros e a coluna vertebral, os métodos médicos e psiquiátricos evoluirão muito. A experiência mostra que fazendo uma relação mais estreita entre ambos, os nádis e os nervos, há um maior controle sobre as doenças.

Os três, nádis, sistema nervoso e glândulas pertencem analogamente aos três aspectos divinos. Respondem esotericamente a estes três aspectos e fazem com que o homem, no plano físico, seja o que é. Os três estão também condicionados pelos corpos astral e mental, que fazem um canal direto de comunicação com os sete centros e a partir desses centros, o sistema de nádis, nervos e glândulas endócrinas.

Os três sistemas maiores dentro do ser humano, nervos, nádis e glândulas expressam, por meio do físico, a condição ou grau de desenvolvimento dos centros ou chacras. A energia que representam é distribuída por todo corpo através da corrente sangüínea.

A ciência moderna já reconhece que a corrente sangüínea distribui certos elementos liberados pelas glândulas. Ainda não reconhece a relação entre as glândulas e os chacras como um sistema intermediário entre nádis e nervos.

O próximo grande passo que dará a medicina será o reconhecimento da realidade do corpo etérico, substância física que está além da matéria densa.

Quando os chacras são despertos, o sistema nervoso fica eletrizado e responde imediatamente à energia conduzida pelos nádis, cujo resultado será um sistema endócrino bem equilibrado.

A vitalidade que fluirá através do corpo será então tão poderosa que o corpo físico estará imune às enfermidades, sejam elas inatas ou hereditárias. Na atualidade, com o desenvolvimento desequilibrado, alguns centros não estão despertos, e os abaixo do diafragma superativados.

Em conseqüência temos zonas internas do corpo em que os nádis estão em estado embrionário e outras em que estão altamente energizados. Estas condições desequilibradas produzem poderosos efeitos sobre o sistema nervoso e sobre as glândulas, conduzindo em alguns casos a superestímulos e em outros (a condições anormais) falta de vitalidade, hiperatividade e outras reações indesejáveis que produzem inevitavelmente a doença.

Essas doenças se dão como resultado de tendências hereditárias, predisposições inerentes ou aparecem como resultado do mau funcionamento dos centros que atuam através dos nádis.

Em suma, doença, incapacidade física de todo tipo e os numerosos e diversos aspectos da má saúde podem atribuir-se diretamente à condição dos chacras, pois estes determinam a atividade ou a passividade dos nádis, que por sua vez afetam o sistema nervoso, o sistema endócrino e a corrente sangüínea, responsável por distribuir essas condições a todas as partes do corpo.

A função mais importante do corpo é a respiração, pois ela é responsável pela transferência de energia vital para o campo de energia individual e daí para o físico.

É também um elo de ligação entre o físico e os veículos emocional e mental, embora todos se interpenetrem. O físico, o etérico, o mental e o emocional são instrumentos do eu consciente durante toda a vida.

Texto: Eunice Ferrari

eunice.ferrari@sapo.pt

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