O Governo está a examinar as condições para voltar a negociar com os sindicatos médicos, disse hoje o ministro da Saúde, reconhecendo que, apesar de estar em plenas funções, “não pode olhar para o futuro como antes da crise política”.
A greve dos médicos registou na terça-feira uma adesão entre 80 a 85%, segundo dados da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), enquanto o Ministério da Saúde (MS) indica um máximo de 26,7%.
Dezenas de médicos em greve concentraram-se hoje em frente ao Hospital Santa Maria, em Lisboa, para exigir nova reunião com o Governo, lembrando que continua em funções e com autoridade para resolver os problemas do SNS.
A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) promove hoje e na quarta-feira greves e manifestações e convida a população a juntar-se aos protestos em Lisboa, no Porto e em Coimbra, em defesa do Serviço Nacional de Saúde.
Algumas dezenas de médicos juntaram-se hoje, no Porto, no primeiro de dois dias de greve convocada pela Federação Nacional dos Médicos (Fnam), para exigir ao Governo que desbloqueie as negociações e salve o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Oito segundos é a velocidade da diabetes a ceifar vidas, embora mais de metade dos casos tipo 2 pudessem ser travados com prevenção adequada. Hoje é o Dia Mundial da Diabetes.
Existirá alguma relação real ou associação causal entre a pneumonia e o frio, as correntes de ar ou a falta de agasalho? As explicações são do médico Pedro Flores, pediatra no Centro da Criança e do Adolescente do Hospital CUF Descobertas.
O Governo vai estudar até onde pode ir nas negociações com os médicos, afirmou hoje o ministro da Saúde, frisando, contudo, que o país não está em circunstâncias normais, referindo-se à atual crise política.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) apelou hoje ao retomar imediato das negociações com o Ministério da Saúde e defendeu a revogação dos decretos de lei sobre as Unidades de Saúde Familiar e a dedicação plena.
O movimento “Médicos em Luta” vai manter o protesto por melhores condições de trabalho e em defesa do SNS, considerando que ainda é possível aprovar "medidas importantes", porque o Governo e o ministro da Saúde ainda estão em funções.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) admite desconvocar a greve às horas extraordinárias caso sejam convocadas eleições legislativas e irá apelar aos médicos para suspender a entrega de minutas de indisponibilidade às horas extraordinárias.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, afirmou hoje que "a saúde não pode esperar por eleições", sublinhando que "ainda" há um ministro da Saúde e que é preciso "resolver urgentemente" os problemas do setor.
O diretor clínico do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), Porto, considerou hoje que “a esmagadora maioria” dos médicos que está a manifestar indisponibilidade às horas extraordinárias o faz “não por capricho”, mas porque quer “um SNS melhor”.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) acusou hoje o Governo de "empatar" as negociações com os sindicatos dos médicos, recuando nos compromissos, e considerou que isso se traduz num convite a que saiam do SNS.
Os sindicatos representativos dos médicos consideram que será difícil alcançar hoje um acordo como Ministério da Saúde por falta de avanços da tutela na proposta mais recente que, dizem, não reflete as reuniões anteriores.
O Bloco de Esquerda considerou hoje que o futuro do Serviço Nacional de Saúde (SNS) depende das negociações entre Governo e médicos, e advertiu o ministro Manuel Pizarro para não fazer um “simulacro” de tentativa de acordo.
O Ministério da Saúde e os sindicatos médicos retomam hoje as negociações na tentativa de chegar a um acordo sobre as questões salariais, após 18 meses de conversações que levaram a greves e protestos dos médicos.
O número de utentes sem médico de família em Portugal continental registou 1.677.858 em outubro, traduzindo-se num aumento de 77.518 face a agosto, segundo dados do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O ministro da Saúde reiterou hoje que o Governo tem feito um diálogo de “boa-fé” com os sindicatos médicos, com uma “evolução assinalável” das propostas, desejando que a reunião negocial no sábado tenha um desfecho positivo.
A urgência de Cirurgia Geral do Hospital de Aveiro volta a funcionar em intermitência, com vários períodos de encerramento previstos para os próximos dias, informou hoje a administração hospitalar.
O presidente do PSD defendeu hoje que um eventual acordo entre o Governo e os médicos não vai resolver os principais problemas do Serviço Nacional de Saúde e é um “paliativo” para gerir o caos existente no setor.
A ronda negocial entre o Governo e os sindicatos médicos que estava prevista para sexta-feira foi adiada para sábado, a pedido da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), revelou hoje o Ministério da Saúde.
A Urgência Ginecológica/Obstétrica do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) está fechada até segunda-feira por falta de médicos, anunciou aquela unidade de saúde, que pede às utentes para em situações urgentes se dirigirem às maternidades de Coimbra.
Mais de uma centena de utentes do Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins, no concelho de Sintra, estão desde as 07:30 de hoje junto àquela unidade para denunciar mais uma vez o agravamento da falta de recursos humanos.