Mais de 850 mil alunos do ensino básico contam a partir de hoje e durante o terceiro período com aulas de apoio através da televisão, e vão aprender com professores à distância devido à pandemia de covid-19.
Os alunos do 10.º ano terão “oportunidade para ter recuperação de aprendizagens” no próximo ano, adiantou hoje o secretário de Estado da Educação, reconhecendo que o sistema não está a “funcionar bem nem de forma igual para todos”.
A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) alertou hoje que o ensino à distância, devido à pandemia de covid-19, “pode não ser possível para muitas famílias” devido à falta de equipamentos eletrónicos suficientes para todos os membros da família.
A comissária europeia da Educação felicitou hoje os Estados-membros pela forma célere como conseguiram adotar modelos de aprendizagem ‘online’ no contexto de escolas encerradas devido à COVID-19, mas sublinhou que foram identificados desafios aos quais é necessário dar respostas.
O terceiro período letivo arranca hoje, mas a maioria dos alunos já não regressa à escola e continua a estudar à distância, num modelo que pais, diretores escolares e professores acreditam poder funcionar melhor agora.
Os conteúdos programáticos das aulas transmitidas pela televisão para os alunos do ensino básico continuam desconhecidos dos professores, lamentaram hoje os diretores escolares, na véspera do arranque do 3.º período.
O primeiro-ministro anunciou hoje que, até ao 9.º ano, todo o terceiro período prosseguirá com ensino à distância, com avaliação, mas sem provas de aferição, mantendo-se os apoios às famílias com filhos menores de 12 anos.
O primeiro-ministro afirmou hoje que, na reabertura das aulas presenciais dos 11º e 12º anos, alunos e professores usarão máscara de proteção e que os docentes e funcionários de grupos de risco estão dispensados do serviço.
Estudantes do ensino secundário lançaram uma petição a pedir a suspensão dos exames nacionais e que as notas do final do ano sejam as do 2.º período, devido à pandemia de covid-19 que obrigou ao encerramento das escolas.
O Governo vai atribuir 15 milhões de euros para projetos destinados a apoiar crianças e jovens com problemas de aprendizagem ou de inclusão, segundo decisão tomada na quinta-feira em Conselho de Ministros.
O primeiro-ministro apontou hoje 04 de maio como a data limite para um recomeço das aulas presenciais que assegure o cumprimento com normalidade do calendário escolar, designadamente no ensino secundário.
Pais e professores alertaram hoje para as dificuldades em acompanhar os alunos com necessidades educativas através do ensino à distância, que veio substituir as aulas presenciais nas escolas para tentar controlar a disseminação do novo coronavírus.
O primeiro-ministro anunciou hoje que na próxima quarta-feira receberá delegações dos partidos com representação parlamentar, na véspera de tomar uma decisão sobre a forma como vai decorrer o terceiro período do ano letivo.
O projeto ‘Student Keep’, desenvolvido para colmatar desigualdades no acesso à educação, já recebeu 23 pedidos de ajuda de alunos que não têm acesso a um computador ou à Internet e 40 respostas de pessoas disponíveis para emprestar materiais.
O primeiro-ministro afirmou hoje que o Governo está a preparar uma solução assente na Televisão Digital Terrestre (TDT) para assegurar as aulas no período em que as escolas estão encerradas por causa da pandemia da covid-19.
As notas do segundo período vão ser comunicadas diretamente aos alunos pelas escolas para salvaguardar a proteção de dados, uma vez que não podem deslocar-se para consultar as pautas devido à pandemia covid-19, anunciou hoje o Ministério da Educação.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, revelou hoje que daqui a uma semana, dia 07, haverá uma nova reunião para avaliar a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, na qual será apreciada a questão das escolas.
Os diretores das escolas estão a enviar esta semana para os serviços do Ministério da Educação informações sobre os alunos sem acesso à internet ou computador e acreditam que o terceiro período começará com menos estudantes excluídos.
Um estudo sobre sintomas de depressão, ansiedade e stress em crianças portuguesas, liderado pela Universidade de Coimbra e publicado na revista científica BMC Psychiatry, sugere que os meninos têm maior probabilidade de apresentar sinais depressivos e de stress do que as meninas.
O Ministério da Educação lançou hoje um vídeo com conselhos para os pais acompanharem o trabalho escolar dos filhos em casa, lembrando que “os alunos não estão de férias”.
A Câmara de Matosinhos vai dar às crianças dos jardins-de-infância e escolas do primeiro ciclo do concelho um lanche saudável no intervalo da manhã, a partir do segundo período deste ano letivo, anunciou hoje a autarquia.
O uso intensivo de telemóveis e de redes sociais está associado a um aumento dos problemas mentais, comportamentos de automutilação e suicídio entre os jovens, segundo um estudo canadiano que mostra que o fenómeno afeta mais as raparigas.