O que é que o tempo tem a ver com antioxidantes? Tudo. A falta do primeiro deixa-nos em stress, o que constitui uma agressão ao nosso organismo. Os segundos, na dose certa, defendem-nos e tornam-nos menos vulneráveis.
Uma adaptação da lengalenga “O tempo pergunta ao tempo” para os dias actuais certamente acabaria com uma resposta de que o “tempo tem cada vez menos tempo”. Corre, urge, ou corremos nós atrás dele e isso agride-nos e fragiliza-nos. Foi por isso que a Prisfar resolveu associar esta temática ao lançamento da nova campanha de um antioxidante que comercializa e convidou os jornalistas para um workshop para aprenderem a gerir melhor o seu tempo.
“Uma das razões que podem levar à toma de antioxidantes tem a ver com o facto de gerirmos mal o nosso tempo”, explicou Carlos Oliveira, administrador delegado da farmacêutica, ao Jornal do Centro de Saúde. “Vivemos o dia-a-dia com muito stress e sem tempo”, acrescentou. Segundo o responsável, a maioria das pessoas “não tem a noção do desgaste que sofremos quando vamos na nossa viatura para um sítio onde era suposto estarmos já, ou saímos meia hora mais tarde ou até saímos a horas, mas apanhamos trânsito”. “Não é à toa que há cada vez mais jovens a sofrer de AVC, mais enfartes e outros problemas, apesar de vivermos num mundo de tecnologia avançada”, aponta.
No workshop, Jorge Medeiros, docente universitário do ISCTE, começou por perguntar quantas pessoas estavam preocupadas em saber quanto tempo demoraria a sessão. O resultado foi avassalador: a larga maioria. “Um dos grandes problemas é que tendemos a achar que as coisas vão sempre demorar menos do que na realidade demoram”, explicou. Lição n.º 1: honestidade na avaliação. E antes de passar às notas seguintes, alertou: “os que estão com mais pressa são os que mais precisam desta sessão.”
Na dose certa
Além da necessidade imperiosa de gerirmos melhor as 24 horas do dia e de nos convencermos de que por mais que queiramos o tempo não estica e uma hora será sempre sessenta minutos, é preciso protegermo-nos desta necessidade e de outro tipo de agressões externas que aumenta os radicais livres no nosso organismo e, como consequência, o desgaste celular.
Segundo Carlos Oliveira, “a toma de suplementos vitamínicos, antioxidantes, nunca fez tanto sentido como hoje”. “Sabemos todos, até pelos slogans, que vivemos num mundo com mais poluição, stress, no qual as pessoas são colocadas à prova”, desvenda. E acrescenta: “Nova ameaças exigem novos mecanismos de defesa.” O responsável revela, contudo, que a realidade dos suplementos como arma contra efeitos dos agressores externos “chegou a Portugal com 20/25 anos de atraso, em relação ao Norte da Europa e Estados Unidos”. Hoje, acredita que os portugueses compreendem a importância dos suplementos. Mas há outros desafios: separar o trigo do joio.
O grande objectivo da Prisfar foi, pois, alertar para a questão da composição e dosagem. “Toda a gente sabe que a vitamina C é importante, mas não basta que um suplemento tenha vitamina C. É importante que o tenha na dose certa para fazer a diferença”, conclui.
Texto: Sandra Cardoso
A responsabilidade editorial e científica desta informação é do jornal
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