Se para uns o amor é sinónimo de borboletas, companheirismo e felicidade, para outros só o facto de pensarem nessa possibilidade é um tormento e uma angústia. Quando assim é, a probabilidade de sofrerem de Filofobia pode ser uma hipótese.
Esta fobia carateriza-se pelo medo de amar ou de se envolver emocionalmente com alguém. Tal como outras fobias quando não são tratadas, esta pode interferir com as simples questões do dia a dia catapultando para momentos de constante apreensão, medo e insegurança.
Os sintomas desta fobia variam de pessoa para pessoa e as reações podem ser físicas ou emocionais. Suor excessivo, um batimento cardíaco acelerado, ser assolapado por um medo intenso ou pânico, dificuldade em respirar e mau-estar são os mais comuns. À primeira vista são semelhantes a quem sofre de transtorno de ansiedade social e, ainda que possam coexistir, não são a mesma coisa, até porque a Filofobia diz respeito a alguém com medo de se apaixonar e o de ansiedade social tem a ver com questões sociais e é bem mais abrangente.
Tal como muitas outras fobias, esta tende a aparecer em pessoas que passaram por situações traumáticas, mas não se julgue que só têm a ver com más experiências num relacionamento. Abandono na infância, por exemplo, pode fazer despoletar o medo, tal como alguma tendência genética. Mas, tal como referido acima, uma fobia quando não é tratada por um especialista pode ter consequências gravosas e esta não é exceção, porque a tendência é que aumente se não se colocar um travão.
Procurar ajuda é fundamental! Mesmo que não haja um diagnóstico exato desta fobia, quando os sintomas aparecem e começam a manipular e controlar o dia a dia, é imprescindível pedir ajuda psicológica para que os mesmos sejam avaliados, bem como todo o seu histórico pessoal e social. Quer seja por terapia, medicação, mudança do estilo de vida ou outro, é essencial que as causas, reações, etc... sejam identificadas, para que não venha a sofrer de depressão, isolamento social, abuso de álcool, ansiedade ou até, no pior cenário possível... suicídio!
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