A conjuntivite alérgica afeta um terço da população portuguesa e costuma afetar os dois olhos. Não é contagiosa e ocorre após exposição a alergénios, como pólenes, pelos de animais ou ácaros do pó.

Para além do lacrimejar, é denunciada pela vermelhidão do olho e pela comichão, que pode ser acompanhada de uma sensação de ardor ou de corpo estranho, de sensibilidade à luz e até de algum inchaço da pálpebra.

Os sintomas podem variar desde ligeiros e sazonais a muito intensos e persistentes durante todo o ano. Os olhos são, de facto, sensíveis às substâncias que desencadeiam alergias, pelo que é essencial prevenir o contacto. O que, quando se trata dos pólenes, pode não ser fácil: afinal, a temperatura convida a andar ao ar livre.

Ao sair de casa, deve proteger os olhos com óculos escuros (com filtro ultravioleta, a pensar no sol). Deve ter cuidados acrescidos nos dias mais ventosos e evite grandes relvados.

Os passeios de bicicleta e moto não são bons amigos dos olhos, pois expõem-nos aos pólenes e às poeiras do ar. No automóvel o ideal é fechar as janelas. Atividades como o campismo, a caça e a pesca também são desaconselhadas para quem tem conjuntivite alérgica.

Embora não seja fácil prevenir a conjuntivite alérgica, existem cuidados diários que ajudam a diminuir o risco de a desenvolver:

  • Lave as mãos e o rosto com frequência;
  • Evite esfregar ou coçar os olhos;
  • Não partilhe toalhas nem produtos de utilização pessoal (como cosméticos, soro fisiológico, etc).

Prevenir é sempre melhor, mas quando os sintomas persistem é preciso encontrar alívio. É esse o papel do soro fisiológico, que deve preferir-se em unidose, e de alguns colírios lubrificantes que ajudam a descongestionar os olhos. Sob a forma de gotas existem também medicamentos, de prescrição médica e de indicação farmacêutica. A opção depende da intensidade da alergia, mas é importante respeitar o modo de aplicação para que sejam eficazes e seguros.

Aconselhe-se na sua Farmácia para saber a solução mais indicada para si.

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