Compreender como se iniciam e progridem os tumores é o desafio diário  das equipas de investigação do Instituto Português de Oncologia  Francisco Gentil de Lisboa (IPO).

Endocrinologia, Hematologia, Gastrenterologia, Doenças Oncológicas , Familiares e Patologia, Ginecológica e Mamária são algumas das áreas de investigação mais fortes daquela unidade de saúde.

Paula Chaves, Diretora do Serviço de Investigação do IPO, explicou ao SAPO que a investigação na medicina é articulada por grupos de trabalho multidisciplinares, sendo que os resultados surgem, muitas vezes, das parcerias com outras instituições nacionais e internacionais.

Paula Chaves deu ainda o exemplo dos estudos na área do Esófago de Barrett. Atualmente, existe uma colaboração estribada por três pólos - Instituto Gulbenkian para a Ciência, IPO de Lisboa e Universidade de Harvard - que pretende perceber os mecanismos da doença, isto é, como é que as células cancerígenas se multiplicam e progridem.

A investigadora salienta que em centros médicos, como é o caso do IPO, o vital será desencadear ações de Medicina de Translação. "Aplicar os conhecimentos obtidos a partir da investigação na rotina médica e na prática clínica deve ser o objetivo primordial dos grupos de investigação", adiantou a investigadora, "e é isso que pretendemos fazer".

Os trabalhos de investigação prosseguem.

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