A hipertensão constitui um factor de risco determinante
de doença cardiovascular, caracterizando-se
pelo aumento da tensão ou pressão com que
o sangue flui no interior dos vasos sanguíneos.
Em cerca de 90 por cento dos casos não tem
causa conhecida, tratando-se de uma doença
crónica sem cura, mas quase sempre controlável. Segundo a American Heart Association, os
valores considerados ideais, num adulto,
situam-se abaixo de 120/80 mm Hg.
Factores de risco
O consumo excessivo
de sal, hábito comum em Portugal, a falta de
exercício físico, associada ao sedentarismo, o
excesso de peso e a alimentação desequilibrada
são factores a ter em conta. Outros quadros
que favorecem a hipertensão são o consumo
exagerado de álcool, o tabagismo ou o stress.
Existem, no entanto, factores que não são
controláveis e que podem despoletar a doença,
tais como a hereditariedade e a idade. Quanto
mais velha a pessoa for maior a tendência terá
para desenvolver hipertensão arterial.
Sinais de alarme
Regra geral, nos
primeiros anos, este tipo de doença não
apresenta quaisquer sintomas, progredindo
silenciosamente. A única forma de controlo
está ligada à medição da tensão arterial.
Ainda que raramente, contudo, a hipertensão
pode denunciar-se através de sintomas como
cefaleias, tonturas ou um mal-estar vago e
difuso. Estão associadas à hipertensão doenças
como acidente vascular cerebral (AVC), angina
de peito, enfarte do miocárdio e morte súbita,
entre outras.
Defenda-se
1. Nos casos mais ligeiros, a
perda de cinco quilos contribui
para a diminuição da tensão
arterial.
2. Limitar o consumo de sal
será outra das medidas a por
em prática, num país onde se
consome o dobro do recomendável
pela Organização
Mundial de Saúde (seis gramas
por dia).
3. Contrarie o stress.
Estabeleça prioridades logo
no início do dia, organize o
tempo e dedique uma parte
dele ao lazer.
4 Faça exercício físico. A sua
prática regular pode ajudar
a reduzir a pressão arterial.
Texto: Claudia Marina
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