O líder comunista no Tibete, Wu Yingjie, disse que as restrições são necessárias para "garantir a segurança" dos turistas.

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As agências de viagens estão a recusar turistas estrangeiros em visitas ao Tibete, durante este mês, quando se celebra um par de aniversários sensíveis que questionam a legitimidade da soberania chinesa na região. "Após considerarmos as condições geográficas e climáticas específicas [do Tibete], adotámos uma série de regulamentações para as visitas de estrangeiros, de acordo com a lei", disse. O objetivo é evitar a "doença de altitude", afirmam.

Mas que doença é esta?

"A doença da altitude está relacionada com as condições de oxigénio, que é diminuta nas altitudes. É sabido que à medida que a altitude aumenta, a pressão atmosférica diminui, fazendo com que a pressão parcial de oxigénio seja menor", explica Ana Isabel Pedroso, médica de Medicina Interna do Hospital de Cascais.

"Surge normalmente a partir de 2000 metros (6500pés), sendo que os mais graves surgem a partir dos 2500 metros (>8000pés)", refere a especialista.

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Quanto ao diagnóstico clínico, existem vários espectros de doença, podendo ir da doença aguda da montanha em que a pessoa experiencia dores de cabeça até a doenças mais graves cardíacas como o edema pulmonar não cardiogénico. Podem acima surgir patologias cerebrais como o edema cerebral de alta altitude.

"Estas doenças podem ser súbitas, com a falta de oxigénio rápida, por exemplo numa subida rápida para grande altitude em avião, ou desenvolverem-se ao longo de horas ou dias, envolvendo maioritariamente no sistema nervoso central e pulmões", esclarece a médica.

Sugestões

"Para prevenir este tipo de doença, deve-se realizar uma subida gradual e a toma de analgésicos pode prevenir a cefaleia das alturas", sugere Ana Isabel Pedroso.

Os conselhos são da médica Ana Isabel Pedroso, médica especialista em Medicina Interna.