Questionada pela agência Lusa sobre a recusa da candidatura da UA para mestrado integrado em Medicina, a reitoria referiu ainda, numa resposta escrita, que "só depois de o ser [finalizado o relatório] é que o conselho de administração da agência [de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior] se pronunciará, concluindo o processo".
De acordo com a edição de hoje do Jornal de Notícias (JN), a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) recusou as candidaturas da Universidade de Aveiro e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) para mestrados integrados em Medicina.
De acordo com o JN, as decisões são preliminares e as instituições têm 10 dias a contar da notificação para tentar revertê-las.
"O Reitor da UA ainda não se pronuncia neste momento porque o processo ainda está em curso", assinalou ainda a reitoria na resposta à Lusa.
Em setembro de 2021, o então ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, disse que queria alargar o ensino da medicina até 2023, destacando Aveiro, Vila Real e a Universidade de Évora onde a abertura dos cursos poderia ocorrer.
Na mesma altura, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou a necessidade de aumentar a formação em medicina.
“Este esforço tem sido também notório na formação em medicina, com os cursos em Aveiro, em Vila Real e em Évora, perspetivam-se novos ciclos de formação, e de reforço da formação no Algarve, na Covilhã, e em Braga, para além de Lisboa, do Porto e de Coimbra”, lembrou então António Costa, num discurso durante a inauguração da Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.
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