"Temos verificado que o transporte de carnes, a partir dos estabelecimentos de abate e processamento de carnes para os locais de venda ao público, é feito sem a observância de condições de higiene", afirmou o técnico de sanidade animal na Direção Nacional de Veterinária, Fernando Rodrigues.

A norma, prosseguiu, impõe que o transporte de carne seja feito em compartimentos fechados e com temperatura máxima até 4ºC.

"Este preceito legal também se aplica aos operadores que queiram movimentar carne de uma província para outra. Emitimos uma circular para as províncias, em que indicamos alguns aspetos a ter em conta na fiscalização", acrescentou Fernando Rodrigues.

Os veículos usados no transporte de carne fresca devem ter uma constituição que facilite a limpeza e desinfeção, ter revestimento interno apropriado e impermeável e ângulos redondos, assinalou Fernando Rodrigues.

Rodrigues frisou que o mau acondicionamento de carne fresca pode originar doenças como cólera, tuberculoso e salmonelose.