Em comunicado, divulgado no domingo, a SAS referiu que várias medidas restritivas tomadas por muitos Governos, como o encerramento de fronteiras, tornaram a procura internacional de viagens aéreas “praticamente inexistente”.

A empresa indicou que só vai retomar o tráfego normal quando “existirem condições” para a aviação comercial.

A transportadora, cujos principais acionistas são os Estados sueco e dinamarquês, vai manter “na medida do possível” algumas ligações para permitir voos de regresso a partir de diferentes destinos e estará à disposição das autoridades para repatriar cidadãos ou manter infraestruturas importantes para a sociedade.

“Creio que os políticos estão conscientes da importância de manter boas ligações. Espero e acredito que se trabalha de forma intensiva para apoiar a aviação. Espero ver propostas concretas a curto prazo”, disse o conselheiro delegado da SAS Rickard Gustafson, em conferência de imprensa, em Estocolmo.

A SAS, que no primeiro trimestre do ano fiscal (novembro-janeiro) perdeu 861 milhões de coroas suecas (81 milhões de euros) líquidos, transporta cerca de 30 milhões de passageiros por ano e liga Estocolmo, Copenhaga e Oslo a 125 destinos na Europa, Estados Unidos e Ásia.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 já provocou mais de 6.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ronda as 170 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 148 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infetados, mais de 77 mil recuperaram.

Acompanhe aqui, ao minuto, todas as informações sobre o novo coronavírus em Portugal e no mundo.

Coronavírus: como funciona a sala de pressão negativa?