Os resíduos celulares, juntamente com o oxigénio, as temperaturas moderadas e o ambiente húmido são o ambiente favorável ao desenvolvimento de micróbios. A maioria não vai causar-lhe problemas, até porque provavelmente saíram do seu próprio corpo. Mas nas toalhas eles multiplicam-se rapidamente.

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Um estudo da revista Women's Health, publicado em 2015, e citado pela BBC, sugere que 44% das mulheres trocam os lençóis e toalhas uma vez por semana. Mas 47% faz isso apenas duas vezes por mês ou até menos.

"Não há dados científicos para determinar com exatidão com qual frequência devemos trocar lençóis e toalhas", disse à BBC a cientista Sally Bloomsfield, especialista em doenças infecciosas e consultora do Fórum Científico Internacional de Higiene do Lar.

Porém, há provas de que existem riscos de infeção dentro de casa: desde infeções na pele até uma variedade de doenças causadas pelas bactérias Escherichia coli ou Staphylococcus aureus. E aí surgem as dúvidas de como minimizar estes riscos. Sally Bloomsfield desaconselha por completo a partilha de toalhas, especialmente as das mãos.

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Quanto ao intervalo para substitui-las, durante muito tempo o conselho foi de trocas semanais. Mas agora os cientistas acreditam que até uma semana é tempo demais para usar uma toalha. "Se consegue secá-las completamente, não deve usá-las mais do que três vezes. É o máximo", diz Philip Tierno, microbiólogo e patologista da Escola de Medicina da Universidade de Nova Iorque em entrevista ao Business Insider.

A chave, segundo os especialistas, é que se consiga secar a toalha completamente entre cada utilização. No entanto, Sally Bloomsfield vai mais longe e acredita que, numa situação ideal, as pessoas deveriam trocar de toalhas a cada utilização. E lavá-las a quantos graus? A resposta é unânime: 60 graus Celsius é a temperatura ideal para eliminar por completo restos de células mortais, bactérias e micróbios. Depois, o segredo é secá-las bem.

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