
Investigadores britânicos e russos acreditam que as temperaturas globais vão começar a baixar a partir de 2021, o que poderá levar o planeta a viver condições climatéricas semelhantes às vividas entre os séculos XVII e XVIII, num período especialmente frio que ficou conhecido como a Pequena Idade do Gelo e que durou aproximadamente 50 anos.
Essas conclusões foram obtidas a partir de um estudo liderado pela investigadora russa Valentina Zharkova e que teve por base um modelo de análise da atividade magnética do sol. Segundo a equipa da cientistas, as alterações das temperaturas estão relacionadas com o ciclo solar da década do sol, que terá uma diminuição da sua atividade magnética durante 30 anos a partir de 2021.
Durante a Pequena Idade do Gelo, os invernos foram mais frios do que o comum: o rio Tamisa, em Londres, por exemplo, congelou por completo. Esse período ficou marcado pelo aumento da mortalidade associada ao frio.
VEJA AINDA: 15 alimentos que são autênticos remédios
SAIBA MAIS: Estes 15 alimentos parecem saudáveis mas não são
"A intensidade da radiação solar vai ser drasticamente reduzida. Portanto, vamos ter menos calor a entrar na atmosfera, o que reduzirá a temperatura", garante Valentina Zharkova.
No entanto, diz a investigadora que é também professora universitária, não há motivo de alarme para a humanidade: "Vai estar frio, mas não vai ser uma idade do gelo em que tudo vai congelar, como nos filmes de Hollywood", assevera.
A investigadora tem esperança de que, se a "mini idade do gelo" for confirmada, "o aquecimento global seja sobreposto por este efeito, dando à humanidade e ao planeta Terra mais 30 anos para solucionar o problema das alterações climáticas", cita a Sky News.
Comentários