Segundo o sindicato, estão já previstas "concentrações à porta de hospitais na próxima semana, a adesão à paralisação da Função Pública, agendada para 18 de novembro, e uma greve às horas extraordinárias que deverá acontecer no final do mês de novembro”.
“Existem decisões que se impõem que sejam tomadas de forma a evitar o conflito e a contenda laboral a que (o sindicato) não poderá obstar, em defesa dos profissionais que representa. Lamentavelmente e ao contrário do que acreditávamos que ia acontecer, não recebemos nenhuma resposta do Governo até 31 de outubro, por isso, não nos restam alternativas senão avançar com uma série de ações de luta”, afirma o STSS em comunicado,
O sindicato adianta que os profissionais vão "protestar contra o silêncio por parte do Governo, a não retoma do processo negocial da revisão da carreira e a não assinatura de protocolo negocial que inclua as matérias fundamentais”.
Os profissionais exigem a “regularização urgente” da carreira dos técnicos superiores de diagnóstico, o reconhecimento da aplicação do sistema de avaliação de desempenho com a atribuição de 1,5 pontos por ano, independentemente do vínculo contratual.
Reivindicam também a contabilização de todo o tempo de serviço e de contrato anterior ao processo de transição para a carreira especial dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica para efeitos de progressão e alteração de posição remuneratória, independentemente do vínculo contratual.
Para a estrutura sindical, é fundamental que o Governo enverede por “uma política remuneratória de paridade e equidade entre todos os Técnicos Superiores que ingressem numa carreira de emprego público, independentemente do vínculo e do Ministério a que pertencem”.
O STSS adianta que tinha já solicitado com caráter de urgência, no início de setembro, uma audiência com o novo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, para apresentar novamente a proposta de acordo de princípios, já entregue à anterior equipa ministerial, no sentido de se iniciarem as negociações, com vista à regularização da carreira destes profissionais.
Para o sindicato, a atuação do Ministério da Saúde tem causado “prejuízos sérios” aos trabalhadores em várias Instituições.
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