Numa conferência de imprensa, o vice-ministro da Saúde de Taiwan, Victor Wang, que dirige o centro desde julho, explicou que a covid-19 se tornou uma patologia semelhante à gripe e que as taxas de doença grave e mortalidade têm mantido uma diminuição sustentada.

Citado pela agência de noticías pública, a CNA, Wang lembrou que as medidas básicas para enfrentar o coronavírus já estão integradas no sistema médico de Taiwan, incluindo o tratamento de doentes com complicações, o fornecimento de medicamentos ou a vigilância em lares de idosos, além da campanha de vacinação, ainda válida.

A decisão de Taiwan, disse o ministro, vai ao encontro da tendência dos demais países do mundo, que têm relaxado gradualmente as restrições decorrentes da pandemia.

O Ministério da Saúde irá assumir as funções do Centro de Comando de Epidemias e criar um grupo de especialistas para preparar a resposta ao eventual surgimento de novas variantes ou grandes surtos.

De acordo com as autoridades, o tratamento dos doentes que desenvolvam complicações derivadas da covid-19 e dos pacientes diagnosticados com “covid persistente” vai continuar a ser subsidiado pelo Governo, enquanto os testes rápidos deixarão de o ser.

Embora a maioria das medidas entre em vigor a 01 de maio, a obrigatoriedade do uso de máscara em estabelecimentos médicos, farmácias e ambulâncias mantém-se até 30 de maio.

Em outubro, a ilha reabriu as fronteiras após quase três anos de restrições e eliminou a quarentena obrigatória à chegada ao território.

Taiwan registou o primeiro caso de covid-19 no território a 21 de janeiro de 2020 e desde então contabilizou mais de 10,2 milhões de infeções e cerca de 19 mil mortes, de acordo com dados oficiais.