O Governo tinha criado em janeiro um grupo de trabalho para estudar e propor medidas para melhorar os serviços de urgência, sendo que as propostas deviam ser apresentadas em quatro meses.
Questionada pela agência Lusa sobre os resultados desse trabalho, fonte oficial do Ministério indicou que “na ausência de alguns dados relativos a fundamentação, o gabinete da secretária de Estado da Saúde solicitou ao grupo de trabalho informação adicional”, que ainda aguarda para depois analisar.
No despacho que criou o grupo de trabalho, a secretária de Estado Raquel Duarte considerava que “urge criar condições para melhorar o funcionamento dos serviços de urgência”, lembrando que os diferentes serviços de urgência do país têm optado por diversos modelos de organização.
“A existência de equipas dedicadas tem impacto no funcionamento do serviço de urgência e funcionamento dos serviços hospitalares (…). Estes factos aliados ao reconhecimento, na comunidade médica, da medicina de urgência/emergência como uma competência/especialidade médica com características próprias torna necessária uma avaliação das práticas atuais nesta área”, justificava o despacho.
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