"O subfinanciamento do Hospital do Litoral Alentejano, cuja capitação define uma transferência de verbas insuficientes e proporcionalmente muito inferiores à esmagadora maioria das restantes unidades hospitalares, repercute-se não apenas ao nível da gestão, mas também na capacidade de atração de recursos humanos, em especial médicos e enfermeiros, e na fixação de especialistas", dizem os presidentes de Câmara naquela região numa nota de imprensa conjunta.

"A situação de fragilidade do Hospital do Litoral Alentejano e da Unidade Local de Saúde, que engloba os Centros e as Extensões de Saúde de todo o Alentejo Litoral, tem vindo a degradar-se, podendo, a curto prazo, comprometer ainda mais a prestação dos serviços à população", garantem.

"Ao longo dos últimos anos, os Presidentes das Câmaras Municipais de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines têm desenvolvido um conjunto de diligências com o objetivo de reverter esta situação e garantir a qualidade da prestação de cuidados primários e hospitalares na sub-região", lê-se no comunicado.

"Além das reuniões ocorridas com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano e com a Administração Regional de Saúde do Alentejo, foram mantidos contactos com os Secretários de Estado da tutela, quer do Governo atualmente em funções quer com os membros do anterior executivo. Em outubro passado foi também solicitada uma nova audiência com Ministro da Saúde, mantendo-se a expectativa sobre o seu célere agendamento", conclui a nota.