Há 30 anos, uma doença misteriosa começava a espalhar medo entre homossexuais. O primeiro relato da enfermidade que ataca o sistema imunológico humano foi registado a 5 de junho de 1981 num artigo escrito por Michael Gottlieb, do Centro Médico da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
Era o início da contaminação do vírus VIH. Pouco tempo depois, os médicos também comprovaram que a doença afetava os heterossexuais. De lá para cá, 30 milhões de pessoas morreram vítimas de SIDA, e, segundo relatórios das Nações Unidas mais de 60 milhões foram infetados. Ao longo de três décadas, os cientistas ainda não descobriram a desejada vacina contra o vírus.
Estima-se que a cada dia ocorram 7 mil novas infeções no mundo, mil delas sendo crianças. Ainda assim, os números de novos casos caíram 25 por cento em 33 países no período entre 2001 e 2009.
O uso de antiretrovirais aumentou a esperança de vida ao impedir o avanço da doença e reduzir os níveis do vírus no sangue. Graças ao seu desenvolvimento, cerca de seis milhões dos aproximadamente 13,5 milhões de doentes que necessitam de tratamento têm acesso a ele, o que representa cerca de 40 por cento dos contaminados. No entanto, nas nações mais pobres, a maioria dos pacientes ainda não tem acesso a esta terapia.
Também foram registados avanços na prevenção da transmissão de mãe para filho e, actualmente, 50 por cento das grávidas que possuem o vírus já recebem tratamento.
Ver também: Educação e emprego são importantes para a qualidade de vida dos doentes VIH/SIDA ~
07 de junho de 2011
Fonte: SAPO
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