"A cirurgia de ambulatório não funcionou e, ao nível do bloco operatório, as cirurgias programadas foram todas adiadas", disse à agência Lusa Juan Carvalho, presidente do Sindicato dos Enfermeiros da Madeira.

O dirigente explicou que estão apenas operacionais uma sala de urgência e a equipa de urgência, num universo de cerca de 100 profissionais afetos aos dois serviços.

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O Serviço Regional de Saúde da Madeira (SESARAM), que alertou atempadamente os utentes para condicionamentos nos serviços na região autónoma, remete para mais tarde a divulgação de dados sobre a greve.

Seis dias de greve

Os enfermeiros iniciaram hoje o primeiro de seis dias de paralisação para exigir ao Governo que apresente uma nova proposta negocial da carreira de enfermagem que vá ao encontro das expectativas dos profissionais e dos compromissos assumidos pela tutela.

"A greve tem como objetivo essencial exigir ao Governo a apresentação de uma proposta de carreira que vá ao encontro das expectativas dos enfermeiros, mas, mais do que isso, que vá ao encontro dos compromissos que foram assumidos por parte do Governo e do Ministério da Saúde no protocolo negocial que visava precisamente determinar quais as matrizes e em que moldes iria ser feita a valorização da carreira de enfermagem", disse à agência Lusa Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).