Dos 76 casos confirmados, 62 estarão já curados. De acordo com este organismo do Ministério da Saúde, 177 casos foram dados como negativos, encontrando-se 28 casos em investigação. A situação clínica do doente com sarampo internado em Lisboa é “estável”.

Segundo a Diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, esse doente "veio de África, do Ruanda, e passou por vários sítios, sendo que também tem ligação laboral ao Porto", estando por isso a ser investigado onde poderá ter sido infetado.

"O paciente está estável. Estamos a tentar perceber por onde terá passado e onde pode ter sido infetado. Quero deixar bem claro que ainda não sabemos se o caso tem ligação ao surto do Porto", acrescentou.

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A DGS reitera que a maioria dos novos casos "tem ligação ao Hospital de Santo António, no Porto".

Como é transmitido o vírus do sarampo?

A Direção-geral da Saúde recorda que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.

Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.

Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos.

Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.

Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença. As pessoas com o esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.