Passaram quase 30 anos desde que a marca de artigos desportivos Nike teve uma inspiração futurista e criou umas sapatilhas reativas que interpretavam o movimento do desportista que as usava e se adaptava imediatamente a ele. O famoso modelo Nike Mag, calçado por Michael J. Fox no filme «Regresso ao Futuro II», foi um êxito, convertendo-se imediatamente num ícone cultural. A marca acaba de aperfeiçoar o modelo, modernizando-o e adaptando-o aos novos tempos.

Os Nike Mag 2016 chegam agora ao mercado numa edição limitada de apenas 89 pares. Os modelos exclusivos só estão acessíveis através de um sorteio digital. As receitas deste projeto revertem a favor da Fundação Michel J. Fox, que apoia a luta contra a doença de Parkinson, enfermidade da qual o ator sofre desde jovem.

O objetivo da iniciativa passa também pela sensibilização mundial para a a patologia e enaltecer trabalho incansável desta instituição para conseguir a sua cura. As Nike Mag 2016 combinam o arquétipo com novas tecnologias desenvolvidas para o modelo HyperAdapt 1.0. O resultado é um sistema que reage de forma personalizada, denominado Adaptive Fit, que percebe o movimento do atleta e se ajusta ou dilata.

As hipóteses de ganhar as Nike Mag 2016

Os residentes nos Estados Unidos da América e no  Canadá podem habilitar-se ao sorteio digital no site da marca ou através da aplicação Nike+. Cada registo equivale a uma oportunidade para ganhar um dos pares e implica uma doação de 10 dólares à The Michael J. Fox Foundation. A iniciativa, que arrancou no passado dia 4 de outubro, termina a 11. Os vencedores serão notificados no dia 17.

Paralelamente, realiza-se um leilão público que oferece a possibilidade de ganhar um par de Nike Mag 2016 em três cidades. O de Hong Kong está agendado para o próximo dia 11, o de Londres tem lugar nos dias 14 e 17 e o Nova Iorque está agendado para o dia 12 de novembro. Terá lugar na gala benéfica da The Michael J. Fox Foundation, intitulada «A Funny Thing Happened on the Way to Cure Parkinson's».

O valor total das receitas reverte a favor da instituição do ator popularizado pela saga de filmes «Regresso ao Futuro» e ao desenvolvimento das investigações para a cura da doença. Segundo vários estudos internacionais, uma em cada 100 pessoas com mais de 60 anos será diagnosticada com a doença de Parkinson, uma patologia cerebral crónica e degenerativa que afeta cerca de cinco milhões de pessoas em todo o mundo.

Texto: Eva Falcão