"A grande empreitada de requalificação das Urgências Médico Cirúrgicas vai começar a partir da primavera do ano que vem, estando orçada em cerca de 2,1 milhões de euros", disse aos jornalistas o presidente do conselho de administração do CHMT, no âmbito de uma visita aos trabalhos de uma nova sala de observação clínica e da abertura do novo Hospital de Dia de Medicina Interna da unidade hospitalar de Abrantes, no distrito de Santarém.

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Questionado sobre as garantias financeiras por parte do Governo para o investimento anunciado, Carlos Andrade afirmou que "todo o trabalho tem sido desenvolvido em consonância com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e com o Ministério da Saúde".

Sobre o atraso na requalificação das Urgências Médico-Cirúrgicas do Hospital de Abrantes, obras que foram anunciadas em várias ocasiões, Carlos Andrade apontou para "complexidades de ordem técnica" que condicionaram o desenvolvimento do projeto de intervenção, tendo, no entanto, assegurado que os mesmos "estão concluídos e em fase de começar a preparar o caderno de encargos".

Acompanhado de profissionais de saúde, responsáveis de obra e da presidente da Câmara de Abrantes, o gestor mostrou o trabalho em curso de requalificação de uma sala para acolhimento de doentes e observação clínica em urgência, um investimento de 300 mil euros que deverá estar concluído em 20 de dezembro.

Já o novo Hospital de Dia de Medicina Interna, a funcionar desde a semana passada, teve um custo de cerca de 70 mil euros.

Estes dois investimentos inserem-se numa "fase prévia àquilo que é o trabalho de fundo de requalificação das Urgências Médico-Cirúrgicas do CHMT e que servirão de ancoramento à expansão do Serviço de Urgências" deste hospital.

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"A nova sala de observação clínica vai permitir acomodar os doentes com todas as condições de conforto e segurança, a par da observação clínica em urgência", adiantou Carlos Andrade.

O presidente do centro hospitalar destacou que i investimento a realizar no próximo ano vai permitir "adequar as Urgências Médico-Cirúrgicas às melhores práticas no âmbito do exercício de uma medicina segura, moderna e competente, e com as melhores condições, quer técnicas, para os profissionais de saúde, quer para os doentes".

A presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, que também preside à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, realçou a intervenção anunciada como um "passo decisivo" para "melhorar o acesso à urgência e aos cuidados de saúde hospitalares por parte de toda a comunidade”.

Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 260 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, no distrito de Santarém, Vila de Rei e Castelo Branco, do distrito de Castelo Branco, e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.