Os hospitais públicos perderam num ano 46 cirurgiões, 20 ortopedistas e 13 otorrinos, que são as especialidades que mais clínicos viram sair, segundo um relatório relativo a 2009 da Direção Geral da Saúde (DGS).
O documento, divulgado esta semana, mostra que globalmente os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) tinham em 2009 quase mais 300 médicos do que no ano anterior, mas muitas especialidades perderam clínicos.
É o caso da cirurgia geral, que ficou com menos 46 especialistas, da ortopedia, que perdeu 20, da dermatologia, com menos 12 médicos ou da psiquiatria, com menos 17 clínicos.
Obstetrícia, gastrenterologia, medicina interna, oftalmologia, otorrino e urologia são outras das especialidades que ficaram com menos médicos.
Para um saldo positivo contribui a pediatria, que ganhou 26 profissionais, e a pneumologia, com mais 17 especialistas. A cardiologia manteve em 2009 os seus 411 médicos.
Segundo o documento da DGS, houve um acréscimo de 47 especialistas, mas em áreas que não são as mais procuradas e que não surgem especificadas no documento. Além disso, para o saldo positivo de médicos por especialidade contam também os médicos do internato.
Já os enfermeiros registaram um acréscimo significativo nos hospitais públicos, com mais 1.021 profissionais em 2009, com crescimento em todas as áreas: cirurgia, saúde infantil, obstetrícia e saúde mental e psiquiátrica.
24 de junho de 2011
Fonte: Lusa
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