"Quando um de nós sofre, todos sofremos, então devemos promover a segurança sanitária em todos os países", afirmou o ministro da Saúde, Matt Hancock.
O Reino Unido, que preside o G7 este ano, quer aproveitar a oportunidade para promover "um sistema de saúde mundial mais eficaz e colaborativo" que permita à comunidade internacional estar melhor preparada para enfrentar essas ameaças no futuro.
Com este objetivo, o país proporcionará os recursos necessários para ajudar as nações que o desejarem para analisar novas estirpes do vírus mediante a sua "plataforma para a avaliação de novas variantes", que será administrada pela saúde pública inglesa em colaboração com o grupo de pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) encarregado do SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19.
Os laboratórios britânicos trabalharão diretamente com as amostras enviadas do estrangeiro ou proporcionarão "apoio à distância e assessoria de especialistas" quando necessário, explicou o governo de Boris Johnson.
Os países que precisarem de ajuda terão que solicitá-la pela OMS.
O Reino Unido sequenciou mais da metade das amostras do SARS-CoV-2 enviadas à base de dados mundial e os seus cientistas identificaram a variante mais contagiosa que apareceu no sul da Inglaterra.
Hancock também destacou a necessidade de "padronizar e coordenar os ensaios clínicos para encontrar informação de forma mais rápida do que com o sistema fragmentado que existe até agora".
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