A segunda avaliação da Entidade Reguladora da Saúde de 2019, que hoje foi divulgada, incide num universo de 158 hospitais públicos, privados e do setor social.
Das 121 unidades que efetivamente obtiveram classificação na área dimensão da excelência clínica, 102 (84%) conseguiram a atribuição da estrela correspondente ao primeiro nível de classificação.
A avaliação e classificação no âmbito do projeto SINAS, da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), não produz qualquer ‘ranking’ dos hospitais e não permite aferir a “melhor” unidade.
“As classificações traduzem o desempenho apenas nas áreas concretamente avaliadas em cada prestador, não se podendo fazer extrapolações sobre o desempenho do hospital como um todo, ou mesmo de serviços do hospital”, frisa a ERS.
A avaliação e classificação é feita em dois níveis. Num primeiro, confirma-se o cumprimento de critérios essenciais para a prestação de cuidados de saúde com qualidade. A passagem desse nível, permite acesso a um segundo nível de avaliação em que são atribuídos níveis de qualidade de I a III em cada uma das áreas de avaliação.
“De uma forma global, verifica-se a melhoria do cumprimento de alguns dos indicadores de processo associados a diferentes áreas cirúrgicas”, refere o regulador, acrescentando que também houve melhorias nos indicadores de obstetrícia, na área da neurologia relativa ao AVC ou na cirurgia de ambulatório.
A avaliação da excelência clínica hoje divulgada incidiu sobre internamentos entre julho de 2017 e julho de 2018, refletindo o desempenho anual dos hospitais em várias áreas, como cirurgia vascular, cardiologia, cirurgia de ambulatório, cuidados intensivos, neurologia, obstetrícia, ortopedia ou pediatria.
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