A partir de uma meta-análise, os cientistas analisaram informações provenientes de 15 estudos com dados de 160.867 pessoas. Segundo os investigadores, foram encontradas diferenças significativas entre a dificuldade em adormecer, a dificuldade em manter o sono e o sono não reparador e o risco de doença cardíaca.

Concretamente, foi encontrado um aumento de 27%, 11%, e 18%, respetivamente, naqueles riscos, em comparação com quem não tinha qualquer sintoma de insónia.

"Dormir é importante para a recuperação biológica e ocupa cerca de um terço da nossa vida, mas, na sociedade moderna há cada vez mais pessoas a queixarem-se de distúrbios do sono", comenta a autora principal do estudo, Qiao He, numa nota de imprensa daquela instituição de ensino.

"Estudos anteriores demonstraram que a insónia pode fazer alterar o metabolismo e a função endócrina, aumentar a ativação simpática, subir a pressão arterial e elevar os níveis citoquinas pro-inflamatórias e inflamatórias – todas são fatores de risco para a doença cardiovascular e AVC", explica ainda.

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